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CULTURA

Nos dedilhados de Ivan Lins

Cantor e pianista Ivan Lins se apresenta nesta sexta-feira (27) no Ponto de Cem Réis trazendo no repertório alguns dos seus maiores sucessos.

Publicado em 27/01/2012 às 6:30


O piano e a voz de Ivan Lins serão as atrações principais, nesta sexta, do projeto Estação do Som, no Ponto de Cem Réis, em João Pessoa, às 19h.

Entre seus sucessos, ele fez canções homenageando as mulheres e para as mulheres cantarem. A maior prova disso é a clássica ‘Madalena’, cujo amor existe “forte ou fraco alegre ou triste” na voz de sua maior intérprete: Elis Regina (1945-1982), que catapultou o compositor para as estrelas da MPB e do mundo.

“Está se comemorando os 30 anos da morte de Elis”, lembra o cantor em entrevista ao JORNAL DA PARAÍBA. “Ela foi essencial para a música brasileira e sua renovação. A gravação de ‘Madalena’ me lançou no mercado brasileiro e internacional como compositor. E, claro, Ella Fitzgerald deu uma empurradinha a mais.”

A dama estadunidense do jazz se encantou com o suingue de ‘Madalena’ quando esteve em turnê pelo Brasil nos anos 1970.

Desde então, nomes do naipe de Quincy Jones, George Benson, Sarah Vaughan, Carmen MacRae e Barbra Streisand regravaram Lins. O resultado do seu sucesso está representado pelos três prêmios do Grammy Latino que estão na sua estante.

Sobre o show de hoje à noite, o músico é categórico: “Será um apanhado de todos esses anos e claro que os sucessos estarão lá.” Então se espera um passeio por mais de 40 anos, de mãos dadas com hits como ‘Abre alas’ (que inaugurava a parceria com o letrista paulista Vitor Martins), ‘Novo tempo’, o hino do Criança Esperança ‘Depende de nós’, o samba ‘Desesperar jamais’ e ‘Começar de novo’ (a cara da cantora Simone fora os jingles natalinos de shoppings), além das românticas e novelísticas ‘Vitoriosa’ e ‘Lembra de mim’.

Indagado sobre as vezes que esteve em solo paraibano, o cantor começa a listar vários fatos que estão catalogados nos arquivos da sua memória como “achar João Pessoa uma cidade linda, ter tocado para mais de 10 mil pessoas em Campina Grande, ter em minha coleção de cachaças algumas fabricadas aí e que são maravilhosas, ter comido uma carne de sol com feijão de corda, manteiga de garrafa e macaxeira, perder o caminho de casa e ter tocado num dos teatros mais bonitos do Brasil, o Santa Roza”, enumera.

Outra lembrança foi de “ter conhecido o Chico César pessoalmente, bem antes de ele ser o sucesso que é hoje.” O cantor paraibano, ao lado do pernambucano Lenine e do carioca Guinga foram os primeiros a integrar – no começo dos anos 1990 – a gravadora independente Velas, criada por Ivan e seu antigo parceiro de letras Vitor Martins.

Sem produzir novos trabalhos desde 2010, quando lançou Íntimo, disco que teve versão em outras línguas para o mercado internacional, Ivan Lins tem novidades para este ano. “Em março, a Som Livre deverá estar lançando meu mais novo CD de carreira, Amoragio, com muitas inéditas”, revela. “Terei esse ano um CD totalmente em espanhol lançado na Espanha, um quase todo em italiano na Itália, e um quase todo instrumental com a Big Band SWR, de Stuttgart, na Europa toda.”

ABERTURA
Antes de Ivan Lins, o Ponto de Cem Réis receberá a paraibana Eleonora Falcone, que misturará a música pop e os estilos nordestinos com um repertório de sua autoria e de outros conterrâneos.

A artista trará músicas de sua parceria com o saudoso poeta Lúcio Lins ('Carta de amor' e 'Pedaço de Sol'), ‘Nome na areia’ (Paulo Ró e Águia Mendes) e ‘Ô serena serená’ (composição da Odete de Pilar).

"Estou muito feliz (...) por cantar repertório integralmente de autores paraibanos, contribuindo para o fortalecimento de nossa identidade cultural”, afirma Eleonora.


Serviço
• ESTAÇÃO DO SOM. Com Ivan Lins (abertura de Eleonora Falcone). No Ponto de Cem Réis (Pça Vidal de Negreiros, s/n, Centro, João Pessoa), nesta sexta-feira, a partir das 19h. Gratuito.

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Jornal da Paraíba

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