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VIDA URBANA

Campina Grande realiza 100º transplante

Comemorando marca dos cem transplantes, será realizado nesta quarta-feira (23) um evento cujo tema será discutido por especialistas na área.

Publicado em 22/05/2012 às 6:30


A cidade de Campina Grande atingiu a marca dos 100 transplantes de rim realizados. Há 12 anos, poucos poderiam imaginar que a cidade se tornaria a principal no Estado nesse procedimento, além de ser uma das quatro no país que realiza uma das técnicas mais eficazes na área, sendo pioneira no procedimento de videolaparoscopia. Contudo, foram nos últimos anos que os números cresceram substancialmente.

Segundo Rafael Maciel, médico nefrologista que há dois anos vem realizando a maioria desses transplantes, as equipes especializadas nesse procedimento têm alcançado um alto desempenho, contudo ainda é preciso uma conscientização maior da população acerca da doação de órgãos. “Nós temos atingido a meta nacional que aponta a realização de 30 transplantes por ano. Em 2011 realizamos 29, a mesma coisa em 2010, o que aponta uma alta qualidade do nosso serviço que é de alta tecnologia”, destacou o médico, que realiza as cirurgias no Hospital Antônio Targino.

Estes números apresentados estão registrados na Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), que ainda apontou que atualmente existem 378 paraibanos na lista de espera para receber um rim, o que, segundo Rafael, deverá ocorrer uma diminuição considerável até o final deste ano. “Nós estamos trabalhando para realizar 50 transplantes ainda este ano, o que será um salto considerável. A maioria dos nossos procedimentos acontece de doadores vivos por compatibilidade, mas poderia ser maior se a população se conscientizasse mais para os casos de doação a partir de óbito”, acrescentou Maciel.

Quem há dois anos recebeu um novo rim foi o estudante Anderson Ricely, hoje com 24 anos. O jovem passou dois anos sendo submetido à hemodiálise, e assim que reuniu condições recebeu um novo órgão. “Minha doadora foi minha mãe. A maior prova de amor que eu já pude ter. Foi tudo muito rápido quando os médicos decidiram realizar o transplante e hoje eu levo uma vida normal”, contou Anderson, que logo após a cirurgia parou de fazer hemodiálise e só toma alguns comprimidos para evitar a rejeição do órgão.

Para comemorar a marca dos cem transplantes e projetar o aumento no número dos procedimentos, será realizado na noite de amanhã um evento em que o tema será discutido por médicos especialistas na área em mesas redondas e palestras. A partir das 20h, no Hotel Village, a comunidade médica irá apresentar os números oficiais dos últimos anos e debaterá sobre como aumentar a quantidade de cirurgias desse porte.

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Jornal da Paraíba

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