Circo em cena

A primeira turnê nacional da Up Leon, companhia brasileira que há mais de 20 anos circula pela Europa, desembarca hoje na Paraíba, para fazer os teatros de João Pessoa e Campina Grande de picadeiro.

A companhia apresenta dois espetáculos de seu repertório nas cidades: Os Sete Pecados Capitais, recomendado para maiores de 14 anos, e Faroeste Circo Show, livre para todas as idades.

Em João Pessoa, Os Sete Pecados Capitais fica em cartaz hoje e amanhã, às 20h, no Teatro do Sesi. Em Campina Grande, o espetáculo adulto poderá ser visto no sábado e domingo, no mesmo horário, no Teatro Severino Cabral.

Já Faroeste Circo Show será apresentado amanhã, às 17h, no Teatro do Sesi; e sábado e domingo, no mesmo horário, no Severino Cabral. Na capital, a Up Leon promove ainda um workshop no Centro Cultural Piollin, na próxima terça-feira, a partir das 13h30.

Segundo Olga Dalsenter, coordenadora do projeto de circulação vencedor do Prêmio Procultura de Estímulo ao Circo, Dança e Teatro do Ministério da Cultura (MinC), o grupo já passou por outras cinco cidades do Nordeste este ano, levando a arte de uma trupe formada no Rio de Janeiro, na Escola Nacional do Circo.

"Nossos espetáculos são formatados para o palco, na estética circense contemporânea, que não trabalha com animais e tem uma roupagem mais teatral", explica Dalsenter, que é uma das fundadoras do Up Leon.

Segundo ela, o workshop realizado na próxima semana será voltado para profissionais ou artistas em formação. As inscrições podem ser feitas no Piollin ou pelo e-mail: [email protected].

Gang 'dá à luz' no Piollin

A Agitada Gang é um dos grupos que encerra o Projeto Teatro Piollin, que começou no ano passado e trouxe à capital 16 companhias de todo o Brasil, que se apresentaram no espaço ao lado da Bica (no Róger).

Como Nasce um Cabra da Peste, uma das peças antológicas da dramaturgia de Altimar Pimentel, será encenada com direção de Eliézer Rolim, hoje e amanhã, às 20h.

"Desde a estreia, há 16 anos, a paixão dos atores pela peça continua a mesma", garante Edilson Alves. "O que mudou foi o ritmo: ganhamos mais experiência ao longo do tempo", diz o porta-voz da Agitada Gang.