COTIDIANO
DRE apreendeu este ano 140 kg de droga
Ação da DRE apreendeu 17 quilos de maconha neste último domingo (26); droga oriunda do Pernambuco abasteceria 'bocas de fumo' em João Pessoa.
Publicado em 28/08/2012 às 6:00
O preço inflacionado do crack impulsionou a venda de maconha em João Pessoa, o que fez com que a Polícia Civil determinasse maior apreensão deste tipo de droga. A determinação surtiu efeito e na noite do último domingo policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) apreenderam 17 quilos de maconha no bairro dos Novais. Segundo o gerente executivo de Polícia Civil, Wagner Dorta, este ano a DRE apreendeu o total de 100 quilos de maconha e 40 de crack na capital.
Oriunda do Sertão de Pernambuco, a droga apreendida no último domingo foi avaliada em R$ 34 mil e seria distribuída para ‘bocas de fumo’ da zona oeste da capital. Segundo o delegado Allan Murilo Terruél, titular da DRE, quando transformada em cigarros, a droga renderia mais que o dobro do valor de compra.
Na ação da polícia foram detidos Amílson Alves Pimentel, de 32 anos, que já possuía passagem pela polícia, e sua companheira, Eduarda de Souza Gonçalves, de 26 anos, grávida de cinco meses. “No momento da ação, os policiais que já sabiam do intenso tráfico de drogas naquela rua estavam na espera, quando um cidadão entrou com uma caixa de volume bastante vultuosa.
A equipe adentrou a residência e conseguiu apreender os 17 quilos de maconha”, explicou Wagner Dorta.
Conforme o delegado Allan Murilo, o casal detido na operação era responsável por distribuir a droga que seria revendida nas ‘bocas de fumo’. “Eles recebiam tanto maconha quanto crack. Essa droga não ia ser vendida no local da apreensão, ela ficaria armazenada neste casa e cada peça ou cada meio quilo seria encaminhado para diversas ‘bocas de fumo’”, explico Allan Murilo.
O delegado ainda revelou que as investigações da DRE estão focadas nos núcleos criminosos responsáveis por traficar maconha. Em virtude disso, houve um maior volume na apreensão da droga. Já o delegado Wagner Dorta, explicou que a repressão qualificada inflacionou o preço do crack, o que fez com que os traficantes recorressem à maconha para obter lucro.
“O quilo do crack está bastante inflacionado no mercado. Pelo menos esse ano, os traficantes aumentaram a venda da maconha, por conta da repressão qualificada ao crack. Dessa forma, a polícia tem trabalhado intensivamente apreendendo bastante crack, o que faz cair a comercialização do entorpecente, aumentando a comercialização da maconha. É a lei da oferta e da procura”, destacou Wagner Dorta.
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