VIDA URBANA
Preço da mão de milho cai nos dias que antecedem o São João
Maior oferta do produto oriundo de outros Estados nessa última semana e a retirada da taxa na entrada de caminhões na unidades da Empasa reduziram os valores do produto.
Publicado em 20/06/2015 às 14:30
As vendas de milho, produto mais consumido em festas juninas, atingem maior pico do ano nos dias que antecedem o Dia de São João. Sob efeito da forte estiagem na Região Nordeste, o produto ainda está, em média, 20% mais caro que no ano passado, mas a oferta maior do produto oriundo de outros Estados nessa última semana e a retirada da taxa na entrada de caminhões na unidades da Empresa Paraibana de Abastecimento e Serviços Agrícolas (Empasa) reduziram os valores do produto, quando comparado ao início do mês de junho.
Quem for ao Mercado Central vai se deparar com a redução do preço da mão de milho. Este ano, a média de preço de 52 espigas transita em torno de R$ 25,00 a R$ 30,00.Valor que supera em R$ 5,00 a média do ano passado, que foi em torno de R$ 20,00 a R$25,00. No início de junho, os preços praticados oscilavam entre R$ 30 e R$ 35.
No entanto, apesar do valor ter aumentado este ano, o preço da mão de milho ainda está baixo da expectativa de preço que seria praticado às vésperas do São João para este ano. No início do mês de junho, feirantes e especuladores apostavam que a mão de milho alcançasse até R$ 50,00.
A baixa no preço da mão de milho pode ser atribuída a maior oferta de milho dos Estados do Ceará e do Rio Grande do Norte que entraram na Paraíba e a determinação da diretoria da Empresa Paraibana de Abastecimento e Serviços Agrícolas (Empasa), que retirou a cobrança de taxa aos produtores e comerciantes do produto na entrada das portarias dos três entrepostos: João Pessoa, Campina Grande e Patos. A medida entrou em vigor no último dia 1º de junho e vai até o dia 30 de junho. As tarifas para veículos acima de 1,3 tonelada custam a partir de R$ 8,70.
De acordo com os vendedores locais, é possível que o preço da mão de milho caía ainda mais nos próximos dias, equiparando-se ao valor do ano passado. Contudo, não é possível precisar quando isso vai acontecer.
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