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CULTURA

O Armorial continua vivo

Livro do jornalista Luís Adriano Mendes Costa, se debruça sobre a contribuição artística de Antônio Nóbrega e do movimento Armolrial.

Publicado em 18/09/2012 às 6:00


Quando o hoje jornalista, mestre e doutorando em Literatura e Interculturalidade Luís Adriano Mendes Costa começou a pesquisar a obra de Antônio Carlos Nóbrega, ainda na graduação, deparou-se com uma ignorância crassa em relação à figura de um dos maiores representantes do Movimento Armorial.

"Chegavam a confundi-lo com o ator Carlos Alberto de Nóbrega", ri Luís Adriano, que tinha que corrigir seus interlocutores e fazer vista grossa para os erros de ortografia: "Escreviam 'Armorial' com 'H'", lembra.

A omissão foi, segundo ele, o que o motivou a aprofundar-se na pesquisa que derivou em sua dissertação de mestrado e no livro Antônio Carlos Nóbrega em Acordes e Textos Armoriais, título que lança pela editora da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).

Com prefácio de Braulio Tavares, a obra se debruça sobre a contribuição artística de Antônio Nóbrega 40 anos depois do então jovem franzino e talentoso ser convidado por Ariano Suassuna para fazer parte da formação do Quinteto Armorial, após o mestre vê-lo apresentar-se em um concerto de música clássica.

"Antônio Nóbrega migrou do violino para a rabeca. Saiu do mundo erudito para o popular e mergulhou neste universo", relata Luís Adriano, que teve a oportunidade de entregar o trabalho nas mãos de seu 'objeto de estudo' quando ele esteve recentemente na Paraíba, para o show que fez mês passado no 13º Festival de Artes de Areia.

"Ele (Antônio Nóbrega) se surpreendeu: 'como é que alguém escreve mais de 200 páginas sobre mim sem que eu saiba disso?', perguntou, sem se lembrar das nossas entrevistas", conta o jornalista, que já elegeu o artista e sua filiação Armorial como tema para sua tese de doutorado na UEPB.

PERMANÊNCIA
Apesar de ter constatado o desconhecimento de parte da comunidade acadêmica e do público em geral em relação ao movimento Armorial, Luís Adriano reflete que o sucesso e permanência do movimento reflete-se não apenas na carreira de Antônio Nóbrega como também na realização da pesquisa.

"O Armorial continua vivo", declara. "O fato de Nóbrega sair do Nordeste e fundar, em São Paulo, o Instituto Brincante, é uma prova disso. Como também a defesa deste trabalho em uma cidade do interior da Paraíba. Se o Armorial tivesse fracassado, ele hoje não passaria de folclore".

O texto do livro divide-se em três partes: na primeira, conceitua termos como 'erudito' e 'popular', duas vertentes que baseiam a concepção armorialística. Na segunda, descreve os caminhos que se encontram no movimento. A terceira destaca a presença do Armorial na poética de Antônio Nóbrega, de suas canções a seus textos. A obra já está disponível para a venda nas livrarias.

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Jornal da Paraíba

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