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ECONOMIA

Blocos da PB e PE terão lance de até R$ 2,1 mi

Leilão da ANP vai ocorrer nos dias 14 e 15 de maio deste ano; desses, cinco blocos em águas profundas, que ficam na costa da Paraíba.

Publicado em 21/02/2013 às 6:00


O lance mínimo para arrematar os dez blocos no mar da Paraíba/ Pernambuco na 11ª rodada de licitações de áreas exploratórias de petróleo será de R$ 128,8 mil, mas pode chegar a R$ 2,1 milhões. Cinco blocos são da Paraíba e outros cinco em águas profundas em Pernambuco.

Os 289 blocos foram apresentados em audiência no Rio de Janeiro pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Este será o primeiro leilão no país em quase cinco anos e terá lances mínimos somando R$ 627 milhões, mas caso todos sejam arrematados o volume deve chegar R$ 3,7 bilhões.

O leilão da ANP vai ocorrer nos dias 14 e 15 de maio deste ano, no Rio de Janeiro. Desses, cinco blocos em águas profundas, que ficam na costa da Paraíba são PEPB-M-468, PEPB-M-451, PEPB-M-513, PEPB-M-567 E PEPB-M-51. Eles compreendem uma área de 761 km².

NO PAÍS
Ao todo, serão 123 blocos em terra e 166 em mar, em 11 bacias sedimentares, a grande maioria no Norte e Nordeste.

Pelo menos 20 petroleiras estavam representadas na audiência e cerca de 150 empresas se registraram para um workshop que será promovido a interessados. Também estiveram presentes fornecedores, consultores e representantes de entidades de classe.

O leilão de maio será feito sob o regime de concessão. Outros dois estão previstos para este ano. O do pré-sal, o primeiro sob o regime de partilha, está marcado para novembro. Haverá também um específico para exploração de gás, convencional e não convencional. A partir de 2014, haverá ainda rodadas anuais de bacias maduras, voltadas a pequenos e médios produtores.

Para o coordenador de Assuntos Externos do Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (IBP), Flávio Rodrigues, a expectativa das petroleiras no leilão de maio é muito grande. "O período grande sem leilão, mais de quatro anos, cria essa expectativa. Mas é a geologia que vai determinar o apetite das empresas", previu o executivo.

Uma das estimativas da ANP considera a possibilidade de ágio de 500% nos lances.

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Jornal da Paraíba

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