CG: número chega a 70 mil por mês

Em Campina Grande, a procura é considerada grande nas unidades de saúde. No entanto, não há demanda reprimida no setor de radiografias, especificamente ao exame de raio-X solicitados por ortopedistas e clínicos gerais no município, que tem atingido uma média de 70 mil por mês.

Na cidade quem oferece o serviço são: Hospital de Trauma, Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) e os prestadores de serviço da prefeitura, que são os Hospitais Rubens Dutra, Universitário, além do Dr. Edgley.

Somente o Trauma no mês passado realizou 65.061 raios X, sendo que mais de 40 mil desses exames acabaram sendo feitos em pacientes atendidos no setor de ortopedia, vítimas de acidades de moto. De acordo com Flawber Cruz, diretor do hospital, em vários casos a unidade realiza exames de politraumatismo, uma vez que muitos pacientes precisam ser submetidos a mais de um raio X no mesmo atendimento.

“Em alguns meses nós chegamos a utilizar cerca de 75 mil filmes de exames, o que dentro da margem da nossa média corresponde a ser mais de 65 mil pacientes atendidos. Nós podemos dizer com certeza que 60% desses raios X são do setor de ortopedia, enquanto que o restante refere-se à clínica médica”, disse Flawber Cruz.

Já os exames realizados pela Secretaria Municipal de Saúde apresentam um perfil diferente. Na UPA por exemplo, onde no último mês foram feitos 941 exames de raios X, 603 foram solicitação de clínicos gerais para verificações em abdome, pulmão e face. Já nas unidades que prestam serviço à prefeitura, foram feitos em setembro 6.986 exames e menos da metade foram para casos de ortopedia.

“É normal que o nosso perfil de atendimento seja outro em comparação ao Trauma, porque os casos mais graves são levados para lá. O nosso volume acaba sendo maior porque são muitas especialidades atendidas dentro da clínica médica”, contou Breno Gracioso, diretor da UPA. (Givaldo Cavalcanti)