VIDA URBANA
Prefeitura oferece seis abrigos
Prefeitura oferece abrigos, assistência psicológica, documentos e viagem de volta para casa.
Publicado em 14/03/2012 às 6:30
Em João Pessoa, a prefeitura oferece refeições, transportes e assistência social e psicológica para os moradores de rua. Há também seis abrigos, entre eles, casas femininas, masculinas, de passagem e uma direcionada apenas para adultos.
Dependendo da situação, as pessoas que moram em João Pessoa são encaminhadas para cursos profissionalizantes, recebem documentos e até inscrição no programa Bolsa Família. Já aquelas que residem em outras cidades, se desejarem voltar para casa, recebem a viagem para a sua cidade natal.
Parte desses serviços é concedida no Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas), que funciona atualmente na Rua 13 de Maio. De acordo com a coordenadora da unidade, Sumaia Bueno Batista, o local funciona com equipe multidisciplinar, formada por psicólogos, assistentes sociais e, brevemente, também por educadores, já que há a previsão de contratar esses tipos de profissionais.
No Creas, os moradores de ruas são entrevistados, recebem apoio psicossocial, alimentação, tomam banho e até ajuda financeira para retornar para suas casas. “A unidade funciona das 8h às 18h e funciona como uma espécie de apoio para as pessoas que vivem nas ruas”, ressaltou a coordenadora.
Os trabalhos são desenvolvidos em parceria com o Projeto Ruartes, uma iniciativa criada há seis anos pela Prefeitura para ajudar a reduzir a quantidade de moradores de rua. Através de ações lúdicas, as equipes fazem a abordagem e convencem as pessoas a procurarem ajuda.
“Servimos diariamente 75 refeições no Parque Solon de Lucena e também fazemos o mesmo trabalho na praia”, disse o coordenador do Programa Ruartes, Benedito Carlos,
“Nos casos em que esses moradores estiverem doentes ou machucados, o Ruartes os leva aos serviços de saúde. Em outros casos, os moradores são trazidos para o Creas, onde tentamos ajudá-los a se encontrar com suas famílias”, detalhou Sumaia.
Comentários