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VIDA URBANA

Greve na Saúde de CG completa 8 dias; secretária pede ilegalidade

Apesar do tempo, a Secretaria de Saúde considera que o movimento teve pouca adesão e aguarda que a Procuradoria-Geral do Município peça à Justiça a declaração de ilegalidade da paralisação.

Publicado em 15/04/2011 às 11:00

Karoline Zilah

A greve dos servidores da Saúde da Prefeitura de Campina Grande completa uma semana de duração nesta sexta-feira (15). Apesar do tempo, a Secretaria de Saúde considera o movimento fraco e aguarda que a Procuradoria-Geral do Município peça à Justiça a declaração de ilegalidade da paralisação. De acordo com um levantamento da quinta-feira, apenas 10 das 92 equipes do Programa de Saúde da Família (PSF) teriam parado, o que representa cerca de 10% dos profissionais.

Apesar da avaliação da secretária Tatiana Medeiros, o Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste da Borborema (Sintab) anunciou que a greve continua, agora com a adesão dos agentes de vigilância ambiental, além dos médicos, enfermeiros, agentes de saúde e agentes de combate às endemias.

A greve ameaçava a normalidade no atendimento de mais de 310 mil pessoas cadastradas nos postos de Campina Grande, segundo dados do Ministério da Saúde, mas a secretária considerou que os usuários não foram prejudicados.

“O impacto é pequeno. A própria cúpula do sindicato está dividida. Essa greve simplesmente não tem nenhuma justificativa. A Prefeitura tem seguido todos os passos foram acordados com o sindicato em reuniões anteriores. Não existe nem o que negociar mais!”, criticou Tatiana Medeiros.

Um dos principais motivos para a deflagração da greve é a exigência do sindicato para que o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) dos servidores da saúde seja analisado o mais rápido possível. A avaliação, de acordo com a secretária, não pode ser equivocada. “A implantação do PCCR está seguindo a sua sequência natural e necessária. Ele representará um impacto nas finanças do município e não pode ser implantado de forma irresponsável”, comentou.

Do outro lado da questão, o Sintab denuncia que os servidores grevistas estariam sofrendo ameaças e perseguições. O departamento jurídico do sindicato informou que vai pedir uma investigação ao Ministério Público. As denúncias foram negadas pela secretária Tatiana Medeiros. “É um movimento democrático, embora até o momento a gente não entenda os motivos”, disse.

O sindicato também anunciou a formação de uma equipe com 15 servidores da saúde para compor uma 'força-tarefa' de acompanhamento da greve. “Este grupo irá percorrer todas as unidades médicas para fazer um levantamento de como está a situação dos postos do município durante o período grevista”, informou o presidente do sindicato, Napoleão Maracajá. Ele ressaltou que um dos principais problemas enfrentados pelos servidores seria a infraestrutura precária dos postos de saúde.

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Jornal da Paraíba

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