VIDA URBANA
Licitação do projeto da Barreira deve ser aberta ainda neste semestre
Serão R$ 12 milhões apenas na 1ª etapa. Projeto está em análise na Sudema e poderá ser licitado ainda neste semestre.
Publicado em 11/03/2015 às 15:31
O projeto que visa revitalizar e proteger a Barreira do Cabo Branco foi apresentado na manhã desta quarta-feira (11), em uma coletiva de imprensa realizada no auditório do Centro Administrativo Municipal (CAM). Com estimativa de custo de cerca de R$ 12 milhões apenas na execução da primeira etapa (são duas no total), o projeto, que está desde a terça-feira (10) sendo analisado pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), deverá receber a liberação do órgão estadual para dar início ao processo licitatório até o fim do primeiro semestre de 2015. (Confira detalhes do projeto no vídeo acima)
Quem estimou este prazo foi o superintendente da Sudema, João Vicente Machado Sobrinho. Ele informou que após a emissão do parecer do órgão, será concedida a licença de instalação, que liberará o início das obras.
De acordo com a Sudema, para serem realizadas obras como essa é necessário a concessão de três licenças: a licença prévia, a de instalação e de operação. Na reunião, a Seplan deu entrada no processo para aquisição da licença prévia, responsável por sinalizar a viabilidade da obra. A segunda licença, a de instalação das obras, será concedida após a licitação e, a última, a licença de operação, permitirá a concretização do projeto que, com todas as etapas, tem previsão de conclusão de 5 anos.
Projeto
O projeto de engenharia consiste basicamente na execução das obras de quebra-mares, proteção do sopé da Falésia, drenagem pluvial e pavimentação de vias. A alternativa escolhida foi a construção de oito quebra-mares paralelos à costa, totalizando uma extensão de aproximadamente 2.600 metros.
Além das iniciativas para amenizar o avanço e a força do mar, o projeto prevê intervenções que tem como objetivo sanar os escoamentos que partem das ruas que estão acima da falésia. Essas vias passarão por obras de drenagem ou de redimensionamento da drenagem já existente, com porte suficiente para atender o aumento dos escoamentos superficiais, decorrente da expansão urbana.
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