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CULTURA

Luciana Mello grava música de Chico César

Música foi composta em parceria com Márcio Arantes e abre o sexto CD de sua carreira, que sairá pelo selo Ape Music.

Publicado em 22/09/2011 às 6:25

Audaci Júnior

Como boa amiga de Chico César, Luciana Mello, em meio aos encontros da vida chegou a exclamar para o pai da 'Mama África': “Tô fazendo um disco novo!” A resposta do cantor paraibano foi a composição escrita a quatro mãos com Marcio Arantes que abre o 6º Solo (Ape Music), 'Descolada'.

Em entrevista por telefone ao JORNAL DA PARAÍBA, a cantora paulistana achou a escolha de repertório deste sexto trabalho a mais difícil, escolhendo músicas que condiziam com a 'assinatura' que é a sua voz.

Mesmo sendo o primeiro disco que não foi produzido pelo seu irmão, Jair Oliveira – o 'Jairzinho', a parceria familiar continua forte nas músicas 'Tchau', 'Perto de mim', 'Mentira' (um samba com participação de seu pai, Jair Rodrigues) e 'Raio e estrela', versão de 'Para bien y para mal', do argentino Noel Schajris.

Entre outros destaques no seu 6º Solo, ela 'djavaneia' com a canção 'Deixa o sol sair'. “Djavan é uma de minhas influências”, confessa. “Essa música fica tocando sempre na minha cabeça.” Gonzaguinha (1945-1991), cujo repertório fazia parte da infância da cantora, dá o ar da sua graça com 'Recado'.

Uma surpresa do disco é a música francesa 'Couleur café', do famoso parisiense Serge Gainsbourg (1928-1991), cantada ipsis litteris como na terra do biquinho. Segundo Luciana, entre as visitas de seu irmão, que mora perto de sua casa, indagou se ela conhecia a canção. Remetendo mais ainda ao clima retrô dos anos 1960, foi utilizada pelo percussionista Marcio Forte os sons de uma máquina de escrever.

Nesta mesma música, a participação do ruandês Corneille aconteceu por insistência da artista, que viu uma apresentação na TV “sem falar o nome dele e nem da música”. Um mês depois, de passagem pela França, foi atrás do artista que cantava em francês garimpando a sua voz em uma loja. “Quase enlouqueci o vendedor.”
O que mudou desde 1995, quando gravou seu primeiro disco solo, aos 16 anos? “As ideias amadurecem, apesar da mesma essência da Luciana.”

Imagem

Jornal da Paraíba

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