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ECONOMIA

Softwares livres unem qualidade e gratuidade

Oferecendo produtos de alta qualidade e baixo custo ao consumidor 'softwares livres' são opção para o consumidor doméstico e corporativo. 

Publicado em 21/08/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 16:10

Em um mundo onde a disputa de mercado entre gigantes tecnológicos se torna cada vez mais intensa, com empresas envolvidas em brigas e processos objetivando cifras monetárias poligonais, algumas organizações surgem com objetivo contrário: fornecer produtos de alta qualidade e com baixo custo ao consumidor.

Esta é a proposta principal dos softwares livres, programas de distribuição gratuita que podem ser utilizados tanto pelo consumidor doméstico como corporativo.

De acordo com a Free Software Foundation (FSF), em português Fundação para o Software Livre, o software é livre quando pode ser copiado, usado, modificado e redistribuído de acordo com as necessidades de cada usuário. Desta forma, o foco não está na venda dos produtos e sim na usabilidade que ele deve ter aos consumidores.

O pesquisador Vitor Baptista, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), explicou quais as principais diferenças entre o produto livre e o estritamente comercial. “A diferença é que no software privativo, o usuário não tem a permissão do autor de modificar o programa, gravá-lo num CD e dar para um amigo, e também não tem acesso ao código-fonte, que te permitiria estudar como ele foi feito e modificá-lo”, disse.

Segundo o especialista, o código-fonte é a "receita" que diz como o software foi feito. Fazendo uma analogia, o software é um bolo e o código-fonte é a receita do bolo. Sem este passo a passo é muito difícil estudar como o software foi feito, e modificá-lo para atender melhor às necessidades do usuário. Desta forma, como são construídos em código aberto (open source, em inglês), esses programas podem ser modificados por qualquer programador, ou seja, o usuário não precisa se moldar ao programa, uma vez que ele pode ser alterado para atender à demanda de cada usuário.

EMPRESAS LUCRAM COM PROGRAMAS

A pesquisadora Cândida Nobre, que estuda o compartilhamento de conteúdos e apropriações tecnológicas no contexto digital, desmistifica que os softwares livres são sinônimos de fracasso econômico. “O 'free', neste caso, refere-se não a uma questão financeira, mas a uma liberdade no processo de criação do software e, sobretudo, de liberdade dos usuários. Qualquer um que ler uma entrevista com o criador do GNU/Linux, Richard Stallman, vai perceber que é uma questão bastante filosófica a respeito de liberdade”.

Com finalidades variadas, estes programas podem ser destinados desde a simples edição de textos até o sistema operacional do computador e celular. Nas telas dos smartphones, o software livre mais famoso é o Android, desenvolvido pelo Google. A empresa conseguiu mostrar que é possível lucrar sem precisar cobrar pelo software. “A Google é uma empresa gigante. Eles conseguem fazer parcerias com outras empresas do ramo de celulares, como a Samsung e LG.

Assim, estão conseguindo chegar a 80% dos aparelhos vendidos nos últimos meses, sem cobrar pelo sistema Android”, explicou Vitor Baptista.

Além dos parceiros da iniciativa privada, muitos desenvolvedores de software livre conseguem se erguer através de financiamento coletivo (crowdfunding), em que um grupo de pessoas físicas contribuem com valores variados, que somados rendem cifras robustas, utilizadas para produção dos softwares.

UBUNTU É OPÇÃO DE SISTEMA OPERACIONAL

Nas telas maiores, o Ubuntu (http://www.ubuntu-br.org) é outro sistema operacional de sucesso, destinado a notebooks, desktops e servidores. A principal bandeira da empresa é levar rapidez, segurança, facilidade e praticidade aos usuários.

Baseado no sistema Linux, ele contém todos os aplicativos necessários para um sistema operacional: como navegador web, programas de apresentação, edição de texto, planilha eletrônica, comunicador instantâneo, entre outros.

Como os próprios desenvolvedores afirmam, o Ubuntu é e sempre será gratuito. Você não paga por nenhum encargo de licença e pode baixar, usar e compartilhar com seus amigos e familiares, na escola ou no trabalho, sem pagar nada por isto. A cada seis meses é lançada uma nova versão para desktops e servidores, o que garante ao consumidor o acesso às últimas versões do programa.Além disso, o software é rápido: a instalação não dura mais que 30 minutos. A segurança também é traço forte do programa, que tem atualizações de segurança gratuitas por pelo menos 18 meses para desktops e servidores.

Alternativa aos pacotes da Microsoft, o LibreOffice (http://www.libreoffice.org/) é outro aplicativo com alta recomendação dos especialistas em software livre. A suíte de escritório livre oferece todas as funções esperadas de uma suíte profissional: editor de textos, planilha, apresentação, editor de desenhos e banco de dados, tudo de forma gratuita. (Especial para o JP)

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Jornal da Paraíba

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