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ECONOMIA

Cooperativas de crédito ajudam novos negócios

Com taxas atrativas, elas são apontadas como uma das principais parceiras dos empreendedores.

Publicado em 15/12/2013 às 6:00 | Atualizado em 10/01/2024 às 16:11

Para que as micro e pequenas empresas consolidem e expandam seus negócios no competitivo mercado, é necessário um conjunto de elementos que ajudem o empreendedor a amadurecer seus empreendimentos, sobretudo aqueles em fase embrionária, que precisam de uma série de ingredientes para que o negócio floresça. Neste cenário, as cooperativas de crédito são apontadas como uma das principais parceiras dos empreendedores, graças ao crédito oferecido a taxas de juros atrativas, participação nos lucros da cooperativa, além de uma série de benefícios mais vantajosos que os ofertados pelas instituições bancárias.

O economista e presidente do Programa Paraibano de Qualidade (PPQ), Rafael Bernardino, disse que grande parte das cooperativas de crédito já nascem com foco nos pequenos negócios, sendo este o ponto inicial para que a relação entre cooperados e cooperativas seja eficaz. “Em sua essência elas têm o propósito de atender aos pequenos. Assim, o tratamento é personalizado, o cliente é analisado como parte da filosofia do grupo e isso muda completamente a qualidade do atendimento. O cooperado é um aliado e recebe meios para que seus negócios sejam viabilizados pensando na individualidade de cada empreendimento”, apontou.

Desde 2010, após mudança na legislação do Banco Central do Brasil (BCB), as cooperativas de crédito podem ampliar o leque de associados, permitindo, além de empresários de segmentos específicos, também as livres admissões. Em resumo, qualquer pequeno e microempresário tem a possibilidade de fazer parte de uma dessas instituições financeiras, com condições diferenciadas de relacionamento com a cooperativa, levando em conta seu potencial econômico e realidade de negócio.

FORTALECIMENTO

A gestora do Programa de Fomento às Cooperativas de Crédito da Paraíba do Sebrae Paraíba, Márcia Timótheo, afirma que essas instituições financeiras são instrumentos que fortalecem os micro e pequenos negócios, sobretudo, por pensar em cada empresário de forma individualizada. “É muito mais vantajoso que conseguir crédito em bancos. Você tira crédito a juros mais baixos, com atendimento personalizado, customizado, planejado de acordo com a realidade de cada negócio, seja pequena empresa, microempresa ou pessoa física”.

Outro grande diferencial dessas instituições financeiras, segundo Márcia Timótheo, é que o associado torna-se um dos donos da cooperativa, sendo beneficiado com percentuais do lucro anual da instituição.

“Na cooperativa de crédito, aquilo que fica de saldo é chamado de sobras. O associado tanto se beneficia das taxas baixas e diferenciadas dos juros, como também das sobras da companhia.

Uma cooperativa que tem sobras de, por exemplo, R$ 100 milhões, vai repartir esse montante com todos os cooperados, proporcionalmente ao capital social e movimentações executadas por ele na cooperativa. Dessa forma, todos são proprietários da cooperativa”, disse a gestora do Sebrae-PB.

SEM COMPARAÇÃO

Um desses beneficiados é Lucélio Marques, sócio desde 2011 da Siscoob CG Cred, de Campina Grande. Atuando no segmento de laranja, o empresário garante que os frutos vão além daqueles usados como objeto de vendas do seu negócio. “Eu só tenho o que comemorar desde que fiquei sócio. Em primeiro lugar não existe greve nas cooperativas, como tem nos bancos, isso para quem é empresário já é um grande benefício. Não afeta nossas operações. Além disso, eles abrem mais cedo, você é tratado como prioridade, tem participação direta nas decisões da cooperativa e ainda participa dos lucros dela. Isso não se encontra em banco algum”, declara o proprietário do Point da Laranja.

Com 16 funcionários, numa loja de 150 m², o empresário encontra no cooperativismo a chance de expandir os horizontes dos seus negócios. “Pretendo aumentar, abrir uma filial em João Pessoa. Sócio da cooperativa, isso fica mais fácil, tenho à disposição um apoio para financiamento e empréstimo. Na sociedade tenho segurança para levar minha empresa para outras regiões”, relatou Lucélio Marques, afirmando também que hoje só realiza operações pela instituição. “Cartão de crédito, cheque, empréstimo. Tudo faço pela cooperativa”.

MELHOR SOLUÇÃO

Há 15 anos atrás, o médico José Morais Filho também planejava alavancar seus negócios, então decidiu vincular-se a uma cooperativa de crédito, pensando nos benefícios que poderia trazer a sua clínica após associação. Hoje, o empresário garante que não há melhor solução para quem está iniciando um pequeno negócio, graças ao perfil adotado pelas cooperativas de crédito.

“O espírito cooperativista faz com que você cresça beneficiando o todo, diferente do banco particular, que tem lucro dirigido aos sócios majoritários. Encontramos na cooperativa taxas menores, prazos melhores e garantias mais atraentes. O respeito e responsabilidade que há com o dinheiro é o mesmo dos bancos tradicionais, nós temos os mesmos serviços encontrados nos bancos, mas há um respeito com o associado, você não é 'mais um cliente', você faz parte daquilo, tem poder de decisão, opina nas assembleias e ganha um percentual das sobras da cooperativa. Eu me sinto realmente proprietário”, disse José Morais Filho, sócio da Unicred João Pessoa e sócio-proprietário de duas clínicas médicas na cidade.

A gestora do Sebrae, Márcia Timótheo, reforçou o pensamento do empresário e disse que as cooperativas de crédito já possuem uma cartela de serviços que não deixam a desejar em comparação com os produtos oferecidos pelos grandes conglomerados bancários.

“Hoje em dia as cooperativas de crédito têm todos os serviços de uma instituição financeira tradicional, afinal elas são instituições financeiras, só que de cooperados. Ou seja, ela oferta tudo que os bancos ofertam, com a diferença que o associado ganha um percentual das sobras da cooperativa, além do empréstimo a juros mais baixos”, declarou

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Jornal da Paraíba

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