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ECONOMIA

Paraíba ganha 3º call center

Grupo Contax vai investir R$ 30 milhões na unidade e recebeu incentivos do Governo do Estado e da PMJP. 

Publicado em 19/12/2013 às 6:00 | Atualizado em 11/05/2023 às 15:29

A capital paraibana deve ganhar, no final do primeiro semestre de 2014, a segunda empresa de call center, a Contax Contact Center, que vai gerar cerca de 3 mil empregos diretos na sua primeira unidade paraibana. Ela será instalada no Distrito Industrial de Mangabeira, ocupando um espaço de 9.000m².

É a terceira empresa de call center que o Estado atrai em menos de dois anos e a quinta unidade que será instalada. João Pessoa já possui duas unidades da AeC e vai ganhar a terceira unidade com a Contax. Já Campina Grande possui duas empresas já em funcionamento (AeC e Orbitall).

O grupo Contax, que vai investir R$ 30 milhões na unidade, recebeu incentivos tanto do Governo do Estado e da Prefeitura Municipal de João Pessoa, participou na manhã de ontem das solenidades com o governador Ricardo Coutinho, no Palácio da Redenção, e com o prefeito Luciano Cartaxo, no Paço Municipal, onde foram assinados os termos de compromisso (protocolo de intenções) com os dois poderes.

O governador Ricardo Coutinho destacou que é importante a presença de um novo grupo para fortalecer a política de geração do primeiro emprego que está muito forte na Paraíba.

Ele destacou a oferta de mão de obra qualificada no Estado pelas universidades, institutos técnicos federais e, nos próximos anos, também com a inauguração das escolas técnicas estaduais.

Ricardo acrescentou que a nova unidade de call center será construída no distrito industrial de Mangabeira, contando com incentivos locacionais e fiscais do Governo do Estado.

“Empreendemos todos os esforços para trazer mais esse investimento para a Paraíba com o deferimento do imposto estadual ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), além de aquisição da área para construção da empresa com preços abaixo dos de mercado, no Distrito Industrial de Mangabeira”, comentou.

Já o protocolo assinado pela Prefeitura Municipal garante isenção do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e redução do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISS).

De acordo com o prefeito Luciano Cartaxo, a ação prevê o aumento dos postos de trabalho na capital paraibana.

“Encaminhamos uma lei à Câmara Municipal, onde qualquer empresa de call center, que quiser instalar-se em João Pessoa, tem o incentivo fiscal, com redução de 5% para 2% do ISS e isenção total do IPTU. Isso faz parte de nossa política de geração de emprego e renda na cidade”.

O prefeito afirmou ainda que a isenção fiscal a call centers tende a ser contínua, já que o objetivo é transformar a cidade em referência nas empresas desse segmento.

“Já temos em João Pessoa, através dos incentivos da prefeitura a call centers, 2.400 empregos criados. Com essa nova empresa queremos aumentar em mais 3 mil. A tendência é que a gente construa um polo de emprego nessa área, porque ela é importante para o primeiro emprego. Nossa disposição é continuar estimulando empresas a chegar em João Pessoa, para continuar incentivando essa geração de empregos”.

De acordo com o diretor de relações institucionais do grupo Contax, Wanderley Mariz, os incentivos públicos são determinantes para a instalação de grupos empresariais em uma região.

“O ambiente de trabalho é determinado pela qualidade dos serviços e políticas públicas de desenvolvimento. A iniciativa da prefeitura, aprovada pela Câmara Municipal, foi decisivo para concretizar nossa decisão de se instalar em João Pessoa, era algo que já tínhamos intenção pelos atrativos da cidade, como a baixa taxa de rotatividade, a presença de importantes universidades e centros de pesquisa e também por ser uma cidade de médio porte, que é onde queríamos avançar”.

Sobre o perfil dos seus colaboradores, o representante da empresa disse que há forte presença dos jovens no seu quadro de funcionários.

“A Contax tem um perfil jovem, com idade média de 23 anos.

Mais de 40% são jovens de primeiro emprego e 70% mulheres. A base salarial é a mesma de todo país, um salário mínimo para jornada de seis horas, o que facilita compatibilizar com estudo ou outros compromissos”, disse Wanderley Mariz.

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Jornal da Paraíba

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