Ricardo e Nadja depõem sobre suposta perseguição a Guilherme Almeida

Karoline Zilah

Estão marcadas para a tarde desta segunda-feira (18) as audiências com o prefeito Ricardo Coutinho (PSB) e Nadja Palitot, que deverão ser ouvidos pelo juiz Aluízio Bezerra, da 64ª Zona Eleitoral. Ele apura a denúncia de que o deputado estadual Guilherme Almeida estaria sofrendo perseguição pessoal do partido.

A audiência teve início na manhã da sexta-feira (15), quando foram ouvidos o próprio Guilherme e Edvaldo Rosas, vice-presidente estadual do partido. Depois disso, a oitiva foi suspensa e adiada para esta segunda-feira, a partir das 14h, quando ainda devem prestar depoimento o primeiro secretário do partido Edir Mendonça, o membro da executiva estadual Neto Franca, Ednaldo Alves e Alexandre Arruda.

Em Campina Grande, no próximo dia 28, o presidente municipal do PSB, Fábio Maia, e o vereador Antônio Pereira também falarão à Justiça.

O deputado entrou com um processo no Tribunal Regional Eleitoral no dia 26 de abril, em que pede para se desfiliar do PSB sem caracterizar infidelidade partidária. Ele alega que o partido o impediu de sair para não dar vaga à suplente Nadja Palitot, suposto desafeto de Ricardo Coutinho.

Na sexta-feira, Guilherme reafirmou que se sente discriminado pelo partido e Edvaldo Rosas voltou a dizer que não há discriminação contra Almeida. "A decisão tomada pelo PSB vale para todos os deputados".

Em nota oficial divulgada no domingo (17), a assessor jurídico do partido, Ricardo Sérvulo, disse que “não se pode falar em discriminação pessoal contra o parlamentar, pois, o que o PSB fez foi apenas exercer o seu direito de decidir a forma de participar, ou não, dos cargos na administração estadual do governo Maranhão – III”.