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COTIDIANO

Feira vira ponto de droga e prostituição

Denuncias apontam a feira de Animais no Parque de Exposições Carlos Pessoa Filho, como ponto de venda de armas, drogas e prostituição.

Publicado em 26/04/2012 às 6:30


Armas e drogas sendo vendidas em meio a animais, frutas e verduras. Mulheres e adolescentes abordando agricultores e caminhoneiros para fazer sexo por dinheiro. Assaltos constantes e pouca fiscalização policial. Segundo denúncias, este é o cenário habitual das noites de terça-feira e no início da manhã seguinte, na feira de animais que ocorre semanalmente no Parque de Exposições Carlos Pessoa Filho, em Campina Grande.

No início da madrugada de ontem, o agricultor José Martins de Souza, 47 anos, natural de Jericó, no Sertão paraibano, estava bebendo em um estabelecimento na feira quando foi assaltado por um homem armado. Várias pessoas presenciaram o crime, mas no local impera a ‘lei do silêncio’ e não houve testemunhas.

Foram roubados da vítima mais de R$ 6 mil em dinheiro.

“Ninguém vai dizer nada, esse tipo de coisa é normal por aqui.

Ele estava bebendo, sabiam que ele tinha muito dinheiro e chegaram com tranquilidade para fazer o assalto. Tem rondas por aqui, mas nunca ninguém foi preso”, afirmou um comerciante que preferiu não se identificar.

Ainda segundo frequentadores da feira do Parque de Exposições, há grande oferta de armas, drogas e prostitutas. “Normalmente os caminhoneiros e agricultores estão com um bom dinheiro, em espécie ou em animais e produtos. Se você não passa a noite acordado vigiando o que tem, quando for de manhã já levaram”, disse o aposentado Firmino José de Alcântara, 62 anos.

Não há policiamento fixo no local e a Polícia Militar faz a segurança da feira através de rondas na região, nas áreas interna e externa do parque, com viaturas da Força Tática, Choque e Rondas Ostensivas Táticas com Apoio de Motocicletas (Rotam).

O 2º Batalhão da Polícia Militar de Campina Grande informou que vem realizando desde o início de fevereiro o mapeamento das feiras livres da cidade. O objetivo é apurar denúncias e coibir casos de tráfico e venda de armas. Para o comandante do batalhão, Souza Neto, a medida visa identificar acusados pela prática dos crimes. O trabalho já vem sendo feito na Feira da Prata e Feira Central.

Já o gerente da Defesa Agropecuária em Campina Grande, Otávio Leite Sobrinho, informou que o órgão vem realizando o trabalho de acompanhamento dos animais e produtores que participam da feira.

Imagem

Jornal da Paraíba

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