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VIDA URBANA

266 mortes maternas são registradas na Paraíba

Sistema da SES mostra que só no ano passado foram registradas 25 mortes; média anual de mortalidade materna nos últimos 10 anos é de 26,6 mortes.

Publicado em 21/02/2013 às 6:00


Nos últimos 10 anos, a Paraíba registrou 266 mortes maternas, sendo 25 somente no ano passado, segundo dados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) da Secretaria de Estado de Saúde (SES), que disponibiliza os registros de mortalidade ocorridos entre 2002 e 2012. Para o Ministério da Saúde (MS), a morte materna é aquela ocorrida durante a gestação ou em até 42 dias após o parto e classifica a hipertensão como a principal causa de morte das mulheres grávidas.

O MS aponta ainda a hemorragia e infecção pós-parto, seguida pela infecção puerperal, doenças do aparelho circulatório e aborto, como causas determinantes para a mortalidade materna.
O sistema da SES mostra que, no período contabilizado, os anos 2003 e 2011 foram o que obtiveram o maior número de morte maternas, registrando 31 e 30 casos, respectivamente. Já em 2006, foi o ano de menor incidência, quando constatou 16 óbitos. A média anual de mortalidade materna nos últimos 10 anos é de 26,6 óbitos.

Segundo a coordenadora de Saúde da Mulher da SES, Fátima Moraes, a melhoria no acesso ao atendimento hospitalar e o acompanhamento médico durante a gestação, através do pré-natal, contribuem para redução nas mortes de mulheres por complicações na gravidez.

Além disso, Fátima Moraes disse que desde o ano passado o governo do Estado, por meio da SES, está implantando a 'Rede Cegonha', programa federal operacionalizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), fundamentado nos princípios da humanização e assistência, onde mulheres, recém-nascidos e crianças têm direito a alguns benefícios como, transporte tanto para o pré-natal quanto para o parto e acompanhante no parto, de livre escolha da gestante.

De acordo com Fátima Moraes, devido à Rede Cegonha se tratar de um processo, temos uma série de ações na saúde materna infantil no Estado em andamento e outras estão aguardando liberação do MS. “Mas podemos adiantar que essas ações incluem reforma de maternidades e seis Centros de Partos Normais, sendo um em Patos, Cajazeiras e Campina Grande, além de três só em João Pessoa. Essas duas últimas cidades devem ser contempladas até o final deste ano com um centro. As demais devem primeiramente apresentar os projetos para poder receber a liberação de recursos pelo MS e, então, iniciar as obras”, explicou.

Fátima Moraes completou que os Centros de Partos Normais em Campina Grande serão na Maternidade Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea) e, em João Pessoa, Maternidade Candida Vargas.

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Jornal da Paraíba

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