VIDA URBANA
Casos de dengue caem 60,62% na Paraíba
Dado é um comparativo com o mesmo período do ano passado quando foram notificados 15.025 casos.
Publicado em 02/09/2014 às 16:28
De acordo com o 8º boletim da dengue, de 1º de janeiro a 23 de agosto de 2014 (34ª semana epidemiológica), foram notificados 5.917 casos suspeitos na Paraíba. Destes, 1.347 foram descartados e 2.594 confirmados. Os demais casos (1.877) seguem em investigação, aguardando o encerramento por parte das secretarias municipais de saúde.
Segundo a Gerência Executiva de Vigilância em Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde (SES), houve uma redução de 60,62% em relação ao número de notificações em igual período do ano de 2013, que foi de 15.025.
Ainda houve a notificação de 93 casos de dengue com sinais de alarme, sendo que destes, 37 foram confirmados e 56 seguem em investigação. Já como dengue grave, são seis casos confirmados.
Quanto aos óbitos, não houve alteração em relação aos últimos boletins. Permanecem cinco, desde julho de 2014, sendo dois em Campina Grande, um em Patos; um em Cuité e um em Cruz do Espírito Santo. No ano passado, no mesmo período, foram registrados 13 óbitos confirmados pelo agravo, o que demonstra uma redução de 61,54%.
Dos 223 municípios do Estado, 189 registraram a ocorrência de casos no sistema, restando ainda 34 municípios sem nenhuma notificação. A técnica da SES, responsável pela dengue, Izabel Sarmento, lembrou da importância desses municípios tornarem-se vigilantes, tendo como principal ferramenta a notificação de casos registrados no sistema Dengue Online.
“Sinalizar a possibilidade de casos suspeitos é uma forma de manter todas as equipes de vigilância e assistência atentas para o agravo, o que contribui para o desencadear de ações de vigilância epidemiológica e ambiental necessárias para o controle da doença”, alertou.
Situação de vigilância ambiental
A elevada transmissão da dengue requer atenção para a regularidade e intensificação das ações que visam o controle do vetor. O tratamento químico focal com larvicida só é preconizado quando o controle mecânico (virar, escovar, cobrir, eliminar) não for possível. O controle químico através de pulverização (carro fumacê) visa atingir os insetos adultos supostamente contaminados e disponibilizados aos municípios conforme critérios de utilização do UBV pesado (carro fumacê) presente na nota técnica 001/2013.
População no combate
Diante de toda a situação, os técnicos chamam a atenção da população para cada um fazer a sua parte, a exemplo de limpar o quintal, jogando fora o que não é utilizado; tirar água dos vasos de plantas; colocar garrafas vazias de cabeça para baixo; tampar tonéis, depósitos de água, caixas d’água e qualquer tipo de recipiente que possa reservar água; manter os quintais bem varridos, eliminando recipientes que possam acumular água, como tampinha de garrafa, folhas, sacolas plásticas, etc.; escovar bem as bordas dos recipientes (vasilha de água e comida de animais, vasos de plantas, tonéis, caixas d’água) e mantê-los sempre limpos.
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