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VIDA URBANA

Pais devem ficar atentos aos sinais do autismo

Dia Mundial de Conscientização sobre o autismo é comemorado em João Pessoa, alertando pais para os sinais da síndrome.

Publicado em 03/04/2012 às 6:30

A dificuldade de diagnóstico do autismo, disfunção que começa na infância e afeta a capacidade de comunicação e relacionamento, é o principal obstáculo para o acesso ao tratamento. Para alertar as mães sobre os sinais da síndrome e combater o preconceito, foi comemorado ontem, em João Pessoa e Campina Grande, o Dia Mundial de Conscientização sobre o autismo. Apesar do avanço no tratamento, as pessoas com suspeita de autismo ainda enfrentam uma fila de espera para ter acesso ao atendimento. Só na Fundação Centro Integrado de Apoio à Pessoa com Deficiência (Funad), 72 pessoas estão na fila em busca da confirmação do diagnóstico.

Atualmente, a Funad atende 57 autistas com casos confirmados.

Eles são atendidos por uma equipe multidisciplinar, formada por psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, educadores físicos e musicoterapeutas. “Há a possibilidade de ampliação e consideramos que o atendimento tem sido positivo. Em janeiro de 2011 tínhamos apenas nove usuários e hoje estamos com 57”, afirma Helen Cavalcanti, coordenadora de Deficiência Intelectual da Funad, apontando um crescimento de 533% no total de usuários atendidos.

Helen Cavalcanti explica que as pessoas na lista de espera deverão passar por uma avaliação médica para confirmar o autismo, para só então receber o tratamento adequado.

Os pais devem ficar atentos aos sinais desde a infância. A criança autista apresenta dificuldade de relacionamento, evita o contato visual com outras pessoas, possui falta de sensibilidade a dor, e prefere ficar sempre sozinha, recusa o carinho e a aproximação até de familiares. Sinais na fala, como a repetição contínua de palavras, e até a realização de um exame de audiometria ajudam no diagnósticos. A partir dos três anos já é possível diagnosticar o autismo, que é feito geralmente por psiquiatras ou neurologistas.

Outra opção para quem busca atendimento são os Centros de Atenção Psicossocial (Caps). Em Campina Grande, mais de 120 crianças autistas recebem acompanhamento na rede de saúde mental do município. O atendimento é feito nas duas unidades do Caps infantil, mas também pode ser feito para no Capsi Viva Gente e o Capsi Centro Campinense de Intervenção Precoce.

De acordo com a coordenadora de Saúde Mental de Campina, Ana Amélia Arruda, o atendimento começa com recém-nascidos.

“Atendemos bebês desde o nascimento, buscando detectar precocemente sinais de sofrimento para que o atendimento e as intervenções sejam realizadas em tempo hábil. O acompanhamento é feito por uma equipe interdisciplinar tanto para a criança quanto para a família. O Programa de Intervenção precoce é realizado nas Equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF).

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Jornal da Paraíba

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