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ECONOMIA

Cai gasto com fumo na Paraíba

De acordo com o estudo IPC Maps, gastos dos paraibanos com fumo deverão ser reduzidos em 6,43%.

Publicado em 31/05/2012 às 6:30


Seja pela decisão de direcionar mais dinheiro para outras despesas ou até mesmo pela decisão de ter uma vida mais saudável, em 2012 os gastos dos paraibanos com fumo deverão ser reduzidos em 6,43%. De acordo com o estudo IPC Maps, que mede o potencial de consumo das famílias por setor da economia, as famílias paraibanas deverão destinar R$ 107,71 milhões para a compra de cigarros ao longo deste ano. No ano passado, o montante destinado a esta despesa chegava a R$ 115,11 milhões.

A queda no consumo desta categoria de gastos é mais significativa quando considera-se que no total de despesas em todos os setores, os paraibanos deverão elevar seus gastos em mais de 11,7% este ano.

Na divisão por classes econômicas, segundo o estudo IPC Maps, os gastos com fumo estão mais concentrados nas famílias da classe econômica C, que deverá destinar R$ 69,42 milhões para este tipo de despesa. No entanto, na comparação com o ano passado, a classe C foi também a principal responsável pela redução dos gastos em valores com esta categoria de despesa, registrando uma redução de R$ 7,7 milhões (-10,05%). Em 2011, foram destinados R$ 77,18 milhões para a compra de fumo.

No ranking da divisão do consumo por classes econômicas, a classe D é a segunda no volume de montante destinado para a compra de cigarros, chegando a R$ 16 milhões, mas vai registrar queda de 17,78% nessa categoria de consumo.

Já as classes A (43,68%) e B (7,95%) registraram alta no consumo de fumo em 2012. A classe A vai gastar R$ 8,170 milhões, em 2012, contra R$ 5,686 milhões, em 2011, enquanto a B vai destinar 12,945 milhões.

EXPLICAÇÕES
Para o coordenador do Estudo IPC Maps, Marcos Pazzini, essas variações nos valores de potencial de consumo de fumo do ano passado para este ano “são reflexos do movimento de migração social da Paraíba, com diminuição da quantidade de domicílios da classe C e aumento na quantidade de domicílios das classes D e E. "Pode-se afirmar que houve um processo de migração social negativo na Paraíba, o que aumentou o valor do potencial de consumo da classe D (e E). O fato da classe D gastar mais com fumo do que a classe B diz respeito, em primeiro lugar, à quantidade de domicílios da classe D ser superior à classe B, sendo que este tipo de consumo tem muito mais a ver com “vício” do que com necessidade. Em segundo lugar, há a questão da preocupação com a saúde: neste aspecto a classe B tende a ser melhor informada que a classe D e consumir menos produtos que fazem mal à saúde”, diz Pazzini.

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Jornal da Paraíba

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