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ECONOMIA

Cenário recessivo adia projetos privados lançados nos últimos anos na Paraíba

Em 2014, a Paraíba tinha a promessa de ser o segundo maior produtor de cimento do país, com uma capacidade de R$ 10 milhões.

Publicado em 20/03/2016 às 8:00

Os grandes investimentos privados anunciados para a economia da Paraíba nos últimos anos prometiam gerar emprego e renda e proporcionar uma transformação na indústria e na área de logística marítima, e impulsionar o turismo e o comércio. Se os investimentos tivessem sido realizados, teria havido a injeção de quase R$ 5 bilhões na economia local, o que corresponde a mais de 10% do PIB paraibano (R$ 46,3 bilhões, em 2013).

A geração de empregos superaria as 15 mil vagas, compensando a perda de 15 mil postos no Estado, no ano passado, conforme o Ministério do Trabalho. Um dos projetos, como é o caso do Polo Turístico Cabo Branco, completa este ano 30 anos do seu projeto original o que suscita a pergunta: sai do papel? A partir de hoje e durante a semana, todos os veículos da Rede Paraíba de Comunicação vão realizar matérias sobre o tema, em uma série integrada.

Em 2014, a Paraíba tinha a promessa de ser o segundo maior produtor de cimento do país, com uma capacidade de 10 milhões de toneladas por ano e a geração de 10 mil empregos. Isto seria possível com a implantação de quatro novas fábricas. Na época, a produção era de 2,5 milhões de toneladas. Dois anos depois, as empresas Brennand Cimentos e Elizabeth Cimentos estão operando nas cidades de Pitimbu e Conde, respectivamente. Mas, as duas outras unidades fabris, InterCement, no Conde, e Votorantim, em Caaporã, ainda não saíram do papel, deixando de investir R$ 1,2 bilhão no Estado e de gerar mais de dois mil empregos.

O projeto da Votorantim Cimentos é de investir R$ 800 milhões em uma fábrica em Caaporã, com capacidade de produzir dois milhões de toneladas de cimento. A unidade deve empregar 1.300 pessoas na construção e 400 na operação. A Votorantim informou que a definição do cronograma das obras será realizada a partir da emissão da licença ambiental e de uma análise de crescimento de mercado. Contudo, o protocolo de intenções foi firmado em 19 de maio de 2014. “Apesar de o momento no país exigir disciplina na execução de projetos de expansão, acreditamos nos fundamentos que direcionam o consumo de cimento no Brasil no longo prazo, como déficit de infraestrutura, déficit habitacional e o ainda baixo consumo per capita de cimento. A estratégia da Votorantim Cimentos está claramente definida e acreditamos na necessidade de desenvolvimento do Brasil. Nossos planos de expansão estão determinados e iremos executar no momento adequado”, diz.

A InterCement se limitou a emitir a seguinte nota: “A InterCement esclarece que dado o momento mais desafiador do país, todo e qualquer projeto de expansão de cimento entrou em avaliação, dentro da estratégia de disciplina de alocação de capital e ajuste à demanda local”. O investimento é de R$ 400 milhões.

Cimenteiras

R$ 1,2 bi de investimentos
1,1 mil empregos
Intercement (Conde) – construção está em análise
Votorantim (Caaporã) – Dois anos à espera do licença ambiental

Terminal do Porto de Cabedelo e dragagem

R$ 550 milhões - 1.400 empregos
Projeto de 2011 para construção de um terminal de múltiplos usos passou para iniciativa privada, que aguarda o licenciamento ambiental há um ano. O empreendimento prevê a realização das obras de dragagem do Porto de Cabedelo

Polo Turístico do Cabo Branco

R$ 700 milhões
Geração de empregos não foi estimada
Após 30 anos, projeto de construção de complexo hoteleiro não saiu do papel.

Empresa de Docagem Pedra do Ingá, em Lucena

R$ 2 bilhões – 4.100 empregos
O projeto de estaleiro para manutenção de grandes navios do mercado internacional já tem seis meses de atraso, mas planejamento é que o empreendimento comece a operar no primeiro semestre de 2019.

Shopping centers

Shopping Pátio Intermares (Cabedelo
R$ 220 milhões/ 6.000 empregos
Lançado em 2012, mas ainda está organizando a documentação necessária para início das obras.

Patos Shopping (Patos)
R$ 120 milhões/ 1.500 empregos
Empreendimento lançado no ano passado, deve ficar pronto no final de 2017.

Shopping Pátio Cidade Nova (Campina Grande) R$ 30 milhões/ 600 empregos
Estabelecimento vai iniciar vendas ainda neste semestre e inauguração ocorrerá antes do Natal

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Jornal da Paraíba

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