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CULTURA

Mulheres de Jaime

Escritor e médico lança seu terceiro trabalho; livro 'Elas' retarata personagens femininas que fizeram ou fazem parte da vida do autor.

Publicado em 22/07/2014 às 6:00 | Atualizado em 06/02/2024 às 17:46

Leitor devoto dos clássicos, o escritor Manoel Jaime Xavier Filho surpreende o leitor com a brevidade narrativa de Elas (Ideia, 160 páginas), livro que faz parte das edições do Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraíba (CRM-PB) e que marca a terceira incursão do médico pela literatura.

"O estilo se confunde muito comigo mesmo", admite o cronista de temperamento discreto, que herdou a parcimônia dos cinco anos e meio que passou em um seminário de padres redentoristas holandeses, em Currais Novos (no Rio Grande do Norte, a 172 quilômetros de Natal). "Não tenho nenhuma admiração pelo prolixo e meu desejo era convidar os leitores a preencher os vazios deixados pela leitura".

Os vãos propositalmente expressos em parágrafos curtos, alguns de duas linhas somente, de antemão já são preenchidos pelas ilustrações de Flávio Tavares. O prefácio é da escritora Marília Arnaud e a orelha da professora Anísia Arcoverde Nicodemos, duas das mulheres "reais" que aparecem na página de Elas.

"Todas as mulheres tratadas nas crônicas, de alguma forma, eu conheci", confessa Jaime, que escreve sobre personagens como a professora do primário, colegas dos tempos de faculdade ou a desconhecida que faz coleta seletiva na rua por onde passeia.

Segundo o escritor, o livro foi preparado por dois anos, sempre aos sábados, domingos e feriados, únicos dias que o gastroenterologista, que tem uma paixão irremediável também pela sétima arte (ele é membro da Academia Paraibana de Cinema), tem para dedicar à criação literária e à leitura. "O ato de escrever é uma consequência do ato de ler", filosofa. "Nunca conheci nenhum ex-leitor."

Dando sequência à trajetória iniciada com Os Cinemas de Currais Novos (2003) e Descobrindo a Cidade de João Pessoa (2006), o escritor prepara um novo volume de não-ficção. "Neste próximo livro, eu pretendo fazer uma reflexão sobre a importância da cultura em geral, já que estamos vivendo um momento de esterilidade cultural, que é uma pena para o nosso país", diz Manoel Jaime. O livro ainda não tem previsão de lançamento: "Faltam alguns sábados e domingos", brinca.

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Jornal da Paraíba

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