CULTURA
Tribunal nega ação contra o livro 'Chatô'
Autora da ação, Helena Borges da Rocha, alegava que a biografia ofendia sua honra ao afirmar que ela foi amante de Chatô.
Publicado em 19/03/2015 às 11:07 | Atualizado em 19/02/2024 às 11:08
A juíza Elaine Faria Evaristo, da 20ª Vara Cível de SP, considerou improcedente uma ação movida contra a editora Companhia das Letras por ter publicado o livro Chatô - O Rei do Brasil (1994), biografia do paraibano Assis Chateaubriand (1892-1968) escrita por Fernando Morais.
A autora da ação, Helena Borges da Rocha, alegava que a biografia ofendia sua honra ao afirmar que ela foi amante de Chatô e ao publicar, sem autorização, sua fotografia.
Na ação Borges da Rocha pedia o recolhimento e a destruição de todos os exemplares do livro no mercado, a proibição de novas edições e uma indenização por danos morais.
"Existe um legítimo interesse público em conhecer a vida de pessoas públicas e notórias", considerou a juíza. "Pelo menos nesse tempo em que a vida da autora (Borges da Rocha) e a vida de Chateaubriand se encontraram, entendo legítima a exposição de fatos e de imagens na biografia."
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