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ECONOMIA

Aumento chega a 40% no preço de hortifrutis como cebola e tomate

Muitas vezes, o aumento do preço dos hortifrútis ocorre na central que abastece os comerciantes.

Publicado em 05/08/2015 às 11:00

A inflação dos alimentos é um dos itens que mais pesam no bolso do consumidor e muitas vezes o aumento do preço dos hortifrútis ocorre na central que abastece os comerciantes. De acordo com o diretor-presidente da Empresa Paraibana de Abastecimento e Serviços Agrícolas (Empasa), José Tavares Sobrinho, nos últimos três meses o fluxo de comerciantes no local caiu 25% e um dos motivos foi a alta de preços. Segundo ele, o valor do tomate e da batata inglesa aumentou cerca de 40% em 90 dias na empresa, o que contribuiu para o afastamento dos revendedores, e os preços mais 'salgados' também pesaram ao consumidor.

Sobrinho explicou que a elevação de preço é motivada pela estiagem e redução na oferta, que já chegou a 25%. “A batata inglesa e o tomate estão vindo de São Paulo porque estamos sem produção no Estado. E com o preço mais alto o pessoal procura outras opções”, contou.

Uma alternativa aos feirantes é que a Empasa abriu as portas para os agricultores familiares, que desde 2014 estão comercializando produtos na central de abastecimento.

Comerciante do Mercado Central, em João Pessoa, Manuel Gonçalves afirmou que compra na Empasa os produtos que revende. “O preço dos produtos está alto por conta da seca e da pouca oferta”, reforçou.

A reclamação dos comerciantes não é diferente da opinião dos consumidores. A auxiliar de serviços gerais Luzinete Marreiros lembrou que o valor do tomate e da cebola subiu muito nos últimos meses. “O preço da banana também está um absurdo. Para economizar, a gente tem que deixar de comprar”, reclamou.

Igualmente insatisfeita, Josefa Souto revelou que já ficou sem comer porque os produtos acabaram antes do fim do mês. “Meus filhos me ajudam, mas depois que tiro o dinheiro da água e luz não sobra nada”.


Fala povo


Kátia Geovana, 22 anos, dona de casa: “Para o salário chegar até o final do mês vou substituindo os produtos mais caros pelos mais baratos”.


Wagner Santos, 37 anos, professor universitário: “Procuro comprar frutas que estão na época para evitar a carestia”.

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Jornal da Paraíba

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