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VIDA URBANA

Mulheres preferem parto cesáreo na PB

Segundo a SES, em 2011, 53% dos bebês que nasceram foram de parto cesáreo.

Publicado em 01/07/2012 às 16:27


No ano passado, 53% (31,5 mil) dos bebês que nasceram nas maternidades paraibanas (públicas e privadas) foram de parto cesáreo – conforme os dados repassados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).

Ainda segundo o levantamento, do total de 59.408 recém-nascidos, 27,6 mil foram de parto normal e 220 não tiveram a tipificação do parto identificada. A maioria das cirurgias cesarianas, entretanto, aconteceram nas unidades privadas.

Na rede pública, na Maternidade Frei Damião, por exemplo, localizada em João Pessoa, a coordenadora de Enfermagem do Centro Obstetrício, Patrícia Maroja, contou que 60% dos procedimentos são partos normais.

Segundo ela, a humanização do parto é buscada diariamente, mas não há nenhum projeto formulado. “Solicitamos a implantação de uma casa de parto para o acompanhamento das grávidas, anexada à Frei Damião. No entanto, ainda não há nada concreto”, contou.

Na Maternidade Cândida Vargas, da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), o projeto de Doulas Comunitárias Voluntárias vem agregando humanização aos partos realizados na unidade.

Conforme o diretor técnico do local, Juarez Augusto, além de terem direito a um acompanhante de livre escolha, as gestante também recebem a ajuda das doulas.

“Essas voluntárias são treinadas para dar suporte emocional às parturientes durante o trabalho de parto e pós-parto, visando a evolução satisfatória para um parto normal, que é uma meta tanto da Organização Mundial da Saúde quanto do Ministério da Saúde”, explicou Juarez, ao informar que o projeto começou a ser executado em abril – através do trabalho de 12 doulas.

O papel da doula ainda inclui ajudar a gestante a encontrar posições confortáveis para o trabalho de parto e mostrar formas eficientes de respiração, consolidando-se numa presença amigável e constante para a mulher em trabalho de parto e seus familiares. A doula serve de elo entre a parturiente, os profissionais e os familiares e também pode estar presente no pós-parto - auxiliando a mãe no seu contato com o recém-nascido e com a amamentação.

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Jornal da Paraíba

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