COTIDIANO
Polícia desarticula grupo responsável por oito homicídios em JP
Além das mortes, o bando, formado por quatro homens e um adolescente, estava envolvido com tráfico de drogas, porte ilegal de armas e corrupção de menores.
Publicado em 29/10/2014 às 14:48 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:28
Um grupo criminoso com atuação no bairro do Valentina de Figueiredo, em João Pessoa, foi desarticulado pela Polícia Civil na manhã de hoje (29) durante a operação 'Cratus'. De autoria do bando detido, composto por quatro homens e um adolescente, foram identificados pelo menos oito homicídios além de envolvimento com o tráfico de drogas, porte ilegal de armas e corrupção de menores.
Foram presos Adriano Medeiros, conhecido por 'Marujo', de 35 anos, que seria o líder do grupo; João Batista do Nascimento, 18; Adriano João da Silva, o 'Noia', 19; Paulo Henrique dos Santos, 18; e um adolescente, de 17 anos.
As investigações policiais tiveram início assim que os primeiros crimes foram identificados, conforme disse a delegada que ficou à frente das investigações, Maria das Dores Coutinho. Ela ressaltou que os trabalhos foram motivadas pelo aumento significativo da criminalidade no bairro.
“Nós identificamos um aumento significativo de Crimes Violentos Letais Intencionais no bairro e, por isso, começamos as investigações, que culminaram nos nomes dessas pessoas que foram detidas”, explicou.
Para chegar até os bandidos foram observados o modo de atuação, que, de acordo com a delegada titular da Delegacia de Homicídios, Roberta Neiva, era sempre muito violento, além de um trabalho de investigação policial, visto que no local impera a 'lei do silêncio'.
“Tivemos pouca ajuda da população, então fizemos um trabalho policial utilizando vários recursos de investigação”, disse. “Era um grupo perigosíssimo e muito violento, visto que atiravam em quem passasse e sempre com muitos disparos na cabeça”, complementou.
Apesar de cinco pessoas terem sido presas, de acordo com Neiva, um mandado de prisão ainda falta ser cumprido e, por isso, ela pede a ajuda da população para localizar o outro suspeito. “Agora as pessoas daquela região podem ficar mais tranquilas e colaborar com a polícia. Nosso trabalho pode até demorar um pouco, devido às dificuldades, mas estamos apresentando as respostas e pedimos ainda mais a colaboração da população por meio do Disque 197, onde o sigilo é mantido”, frisou.
Comentários