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ECONOMIA

Adeus à conta de energia

Pessoenses poderão transformar energia solar em elétrica dentro de casa e zerar as contas de luz.

Publicado em 29/07/2012 às 8:00


Pessoenses poderão transformar energia solar em elétrica dentro de casa e zerar as contas de luz. Esta é a proposta da tecnologia do sistema fotovoltaico, trazido para a Paraíba pelos engenheiros Oliver Herzog, Silvia Cristina Herzog e Mário Zestermann, construído com conhecimento importado da Alemanha e já em funcionamento na capital paraibana. O sistema é capaz de transformar energia solar em energia elétrica e ser utilizado em todos os ambientes da casa.

Segundo o engenheiro Oliver Herzog, esta tecnologia ainda é uma novidade na Paraíba, mas já está se popularizando em outras regiões do país. “No Sul do país, em Santa Catarina, há investimentos e estudos neste sentido. Contudo, lá possui entre 30 e 40% menos incidência de luz solar do que em João Pessoa, Recife e Natal”, conta. De acordo com o engenheiro, entre as capitais nordestinas citadas, a da Paraíba é a que apresenta a cobrança mais alta pelo abastecimento de energia. Neste sentido, tornou-se ideal para os estudos.

Com um investimento de R$ 14 mil reais, uma casa que consuma 3.000 quilowatts, ou tenha uma conta de energia anual no valor de R$ 1.650,00, poderá se tornar autosuficiente, dispensando o fornecimento de energia convencional, enquanto o sistema 'se paga' em oito anos. “No entanto, nosso objetivo é popularizar a alternativa para que este tempo seja reduzido para cinco ou seis anos”, acrescenta.

Ao contrário do que o nome sugere, a Usina Solar Fotovoltaica, como é conhecida, é um sistema simples, discreto e que pode ser instalado em superfícies planas – em cima do telhado – ou em aparatos que substituam, por exemplo, o telhado da garagem dos carros da família. Este modo de captação normalmente é associado à conversão em energia térmica – bem mais comum e que aquece os chuveiros elétricos, por exemplo –, ao contrário do que, de fato, faz a 'Usina Solar Fotovoltaica', que é convertida em energia elétrica.

O engenheiro Zestermann que tem um protótipo do sistema construído em sua casa, em João Pessoa, há seis meses, afirma que neste período não sentiu a diferença de abastecimento em comparação com a energia elétrica fornecida convencionalmente. “São sistemas complementares, conto com a energia solar captada pela Usina e com aquela da distribuidora local. É uma questão de adaptação”, explica.

Segundo ele, atualmente o custo é alto, porque o material ainda é importado. Os painéis solares fotovoltaicos ainda são 60% do custo total de uma instalação. “O material deverá ser produzido no Brasil em breve e isto o tornará mais acessível”, afirma.

Por sua vez, Oliver Herzog explica que o valor praticado hoje já é 50% menor do que há alguns anos atrás. Para Silvia Herzog, atualmente, o importante é popularizar a tecnologia através de cursos para os profissionais da área elétrica. “Nós, sozinhos, não conseguiremos atender à demanda que existe para este serviço. João Pessoa tem um grande potencial e queremos investir na cidade”, ressalta.

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Jornal da Paraíba

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