COTIDIANO
Mulher assassina marido com facada no peito durante discussão
Segundo a polícia, OIinelma Pereira de Oliveira, de 29 anos, ainda tentou disfarçar o envolvimento no crime, mas acabou confessando que atingiu o marido no coração.
Publicado em 20/01/2010 às 7:32
Karoline Zilah
Uma mulher assassinou o marido durante uma discussão na noite da terça-feira (19), em João Pessoa. Olinelma Pereira de Oliveira, de 29 anos, ainda tentou manipular a cena do crime e disfarçar o envolvimento dela na morte, mas acabou confessando na delegacia que foi a responsável por matar o marido com uma facada no peito.
O crime aconteceu no vilarejo Chatuba, no bairro São José, às 21h. Os vizinhos relataram à delegada Roberta Gouveia, da 10ª Delegacia Distrital, que ouviram a briga do casal dentro da casa deles. Olinelma disse que apenas queria ferir o marido Josenildo Cassiano Viana, de 27 anos, mas a facada profunda abaixo do peito atingiu o coração do gesseiro.
Para não levantar suspeitas, Olinelma chamou o Samu e fingiu que não sabia o que havia acontecido. Segundo a polícia, ela tomou banho para limpar o sangue que havia em seu corpo e ainda lavou a faca que comprovava o crime. Chegando ao local, a equipe do Samu constatou a morte de Josenildo Viana e chamou a Polícia Militar para dar início aos procedimentos de registro de ocorrência.
A tenente Adele, da Polícia Militar, comentou que percebeu o comportamento estranho da esposa da vítima. Segundo ela, havia sinais de confrontos no quarto do casal, onde Josenildo teria sido assassinado, mas seu corpo teria sido arrastado até a sala. Os vizinhos prestaram depoimento e relataram que não haveria mais ninguém na casa no momento do crime além da esposa do gesseiro.
Olinelma foi encaminhada à 10ª DD e teria confessado o crime à delegada Roberta Gouveia. A acusada revelou que tinha brigas constantes com Josenildo, com quem morava há cerca de um ano. Ela foi autuada em flagrante por homicídio doloso, quando há intenção de matar e foi encaminhada à Central de Polícia, de onde será transferida para o presídio feminino Maria Júlia Maranhão, o Bom Pastor, para aguardar julgamento.
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