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VIDA URBANA

Protetor solar deve ser usado todo dia

Proteção deve ser encarada como rotina por causa do alto índice de radiação solar que tem batido recordes na região Nordeste este ano.

Publicado em 14/04/2013 às 12:20


O maior erro quando se fala em proteção da pele é imaginar que os filtros solares só devem ser usados ao ir à praia ou em dias de verão. Isso porque os raios ultravioleta causadores do envelhecimento precoce e do câncer de pele (raios UVA e UVB) estão presentes durante todo o dia, mesmo em dias nublados.

A dermatologista clínica Francisca Estrela Maroja disse que é comum acreditar que a aparente falta de sol no céu dispensa o uso de protetor solar. “É um grande equívoco e muitas pessoas acreditam nisso, acham que porque não tem sol não passam raios solares, mas é aí que mora o perigo, porque esses raios conseguem ultrapassar as nuvens que acabam atingindo a pele das pessoas”, explicou a especialista.

A afirmação é ainda mais alarmante quando se coloca em questão as altas temperaturas registradas nos últimos dias na Paraíba. A cidade de Campina Grande, por exemplo, semana passada alcançou 34,9ºC, maior índice registrado no município nos últimos 18 anos, ultrapassando inclusive as temperaturas registradas no Sertão, conforme informou a Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa).

Além da temperatura, o índice ultravioleta (IUV), que mede o nível de radiação solar na superfície da Terra, tem sido alto na região Nordeste chegando a níveis extremos entre 12 e 13 pontos. A escala que mede o IUV vai até 14+, considerado risco extremo. Quanto mais alto o índice, maior o risco de danos à pele e de aparecimento de câncer.

De acordo com Francisca Estrela, os efeitos dos raios ultravioletas podem demorar para aparecer, mas começam a atingir as pessoas desde muito cedo. “O efeito solar é acumulativo e é absorvido do primeiro ano de vida até os 20 anos de idade. Se a pessoa vai ao sol sem usar protetor, a ação do sol é acumulada e surge aos 40 anos, em forma de manchas escurecidas ou brancas, que podem ser sinais do câncer de pele”, disse.

Para evitar os problemas, não há outro caminho a não ser a prevenção, através do uso de protetores solares que hoje em dia já estão disponíveis em fórmulas variadas, indicadas para cada tipo de pele, seja para o rosto, corpo e até mesmo lábios.

A especialista em produtos para o rosto e proteção solar da Natura, Joana Miranda, disse que uma boa dica é prestar atenção aos efeitos do sol em cada tipo de pele. “A escolha de um FPS depende de algumas características pessoais, como o tipo e a tonalidade da pele, além de sua resposta à exposição solar. De maneira geral, recomenda-se o uso de FPS mais alto, quanto mais clara for a tonalidade da pele. O FPS15 é indicado para pessoas que costumam se bronzear e, às vezes, ficam vermelhas, o FPS30 para pessoas que costumam se bronzear e quase sempre ficam vermelhas e o FPS60 é indicado para pessoas que quase nunca se bronzeiam e sempre ficam vermelhas”, indicou.

Aquelas que têm pele oleosa, facilmente identificada pelo brilho em excesso no rosto, devem optar pelos protetores oil free (livre de óleo), que têm fórmula pouco oleosa e não aumentam o acúmulo de gordura no rosto. Para quem tem pele seca, o indicado são os protetores com hidratação extra, que equilibram a oleosidade da pele.

Pele reage à radiação solar

Antes de mais nada, é preciso entender os produtos que se visa comprar. O Fator de Proteção UVA (FPUVA, antes chamado apenas de fator UVA) está relacionado à proteção contra os raios UVA e sinaliza quantas vezes mais a pele receberá proteção extra após a aplicação do produto sem se pigmentar.

Os raios UVA têm sua incidência constante durante todo o dia e todas as estações do ano. Esses raios penetram profundamente na pele e causam manchas, flacidez, rugas e fotoenvelhecimento. A escolha de um FPUVA varia de acordo com algumas características de cada pessoa. Se uma pessoa fica pigmentada ao se expor oito minutos no sol, usando um protetor com FPUVA 10, ela levará 80 minutos para ficar pigmentada.

Já o fator FPS, indicado nas embalagens do produto, está relacionado à proteção contra os raios UVB e sinaliza quantas vezes mais a pele receberá proteção extra após a aplicação do produto sem se queimar.

A radiação UVB tem sua incidência aumentada durante o verão, especialmente nos horários entre 10h e 16h, quando a intensidade dos raios atinge seu máximo.

Os raios UVB penetram superficialmente e causam as queimaduras solares (vermelhidão). A escolha de um Fator de Proteção Solar (FPS) varia de acordo com algumas características de cada pessoa.

Um exemplo: se uma pessoa fica queimada ao se expor seis minutos no sol, usando um protetor com FPS 30, ela levará 180 minutos para ficar vermelha (Especial para o JP)

Imagem

Jornal da Paraíba

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