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POLÍTICA

Especialista aponta falhas no OD

Para especialista em Ciência Política, modelo aplicado em outros locais não surtiu efeito substancial.

Publicado em 04/03/2012 às 16:09

Por outro lado, o especialista em Ciência Política e professor da UFPB Ítalo Fittipaldi ressalta que o modelo, já implantado em outras partes do país, não surtiu os efeitos esperados de forma substancial, devido à baixa participação da população em geral.

Segundo ele, apenas alguns segmentos sociais respondem às convocações para as audiências, gerando novos tipos de cabos eleitorais.

Para Fittipaldi, o modelo do OD implantado em mais de uma capital brasileira está longe de ser uma nova forma de gerir políticas públicas. “Foi uma inovação institucional, mas não resultou nos efeitos esperados onde foi primeiramente implantado, como Porto Alegre (RS) e Recife (PE). Porque a própria sociedade, como um todo, não participa”, garantiu. “Analisando do ponto de vista macro, o OD vai atender apenas aos grupos que podem se articular e (os integrantes) terminam se transformando, de qualquer forma, em cabos eleitorais até mesmo de vereadores”, ressaltou.

Ao mesmo tempo, Fittipaldi destacou que a capital paraibana nunca tinha experimentado modelos parecidos ao OD, diferentemente do Recife (PE), que já passou por experiência semelhante ainda nos idos da década de 50, com o ex-prefeito Pelópidas da Silveira. O gestor pernambucano incentivou a participação da população em eventos parecidos com as atuais audiências. “Então, para João Pessoa, mesmo não tendo obtido resultados de forma substancial, há um benefício sim. Porque, à medida em que o Orçamento Democrático passa a ser institucionalizado, pode vir a criar uma nova cultura de participação popular. Essa é a maior contribuição”, observou.

Na opinião de Fititipaldi, nas cidades onde foi implantado o modelo de OD, a influência dos delegados, ou conselheiros, se expandiu até se assemelhar com a de um vereador. “A falta de participação popular jogou o delegado (do OD) para o papel que ele não deveria ter. No Recife, a eleição para delegado é tão concorrida como a para vereador. Em tese, a ideia é interessante, mas não atingiu seus resultados”, sentenciou.

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Jornal da Paraíba

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