COTIDIANO
Menina de 9 anos é estuprada no Parque no Povo
Vioência foi registrada na madrugada desta quinta-feira (21) pela Polícia Militar.
Publicado em 21/06/2012 às 13:23
Na madrugada desta quinta-feira (21), uma criança de nove anos de idade foi espancada e estuprada no Parque do Povo em Campina Grande. A Polícia Militar acredita que a ação foi realizada por mais de uma pessoa, mas não soube informar quantas exatamente. A criança teria sido obrigada a ingerir bebida alcoólica antes de ser atacada, segundo a polícia.
A Central de Operações da Polícia Militar (Copom) informou que policiais encontraram a menina muito debilitada, sangrando e chorando em uma parte do local onde acontece a festa junina. A garota foi atendida ainda no Parque do Povo pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ronaldo Oliveira, um dos profissionais que realizaram o atendimento a garota, afirmou que mesmo ferida e debilitada a menina só pedia para dormir.
"Ela estava chorando e sangrando muito na genitália, o que reforça a hipótese de que a criança tenha sido estuprada. Ela também tinha sinais de quem ingeriu algum tipo de bebida alcoólica. Acredito que a obrigaram a beber. Ela só pedia para que a cobríssemos pois estava com frio e apesar do sangramento, dos hematomas e do choro, a menina queria dormir", explicou.
A criança foi levada para o Instituto de Saúde Elpídio de Almeida, mas como tinha marcas muito fortes de agressão na região da cabeça, foi encaminhada para o Hospital de Trauma de Campina Grande por volta das 4h desta quinta. O médico Antônio Henriques, chefe do setor de emergência da cidade, realizou o atendimento à criança no hospital e confirmou que a criança foi mesmo estuprada, mas relatou que deveria esperar o laudo do Núcleo de Medicina Legal (Numol). Ela deve passar pelos exames para identificar se foi violentada ainda nesta quinta-feira.
A equipe de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) que estava de plantão no local da festa informou à Copom que a criança estaria com um grupo de amigas da mesma idade e que mais de uma pessoa pode ter cometido a ação. Um suspeito foi detido, mas a amiga da vítima não o reconheceu como autor do crime e ele foi liberado. A criança teria informado que não tem pai e que a mãe está viajando.
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