VIDA URBANA
Bíblia é celebrada por católicos e evangélicos
Igreja Católica adotou todo o mês de setembro para celebrar a Bíblia.
Publicado em 16/09/2012 às 8:00
A Igreja Católica adotou todo o mês de setembro para celebrar a Bíblia, no entanto o arcebispo da Paraíba, dom Aldo Pagotto, ressaltou que no dia 30 há uma celebração especial em comemoração ao Dia da Bíblia, pois a data reúne um maior fluxo de fiéis na celebração da missa.
"A escolha da data foi feita por se tratar de uma festa litúrgica de São Jerônimo, considerado padroeiro dos biblistas, por ter feito a primeira tradução da Bíblia do grego e do hebraico para o latim eclesiástico, que ficou conhecida como 'vulgata'", explicou dom Aldo.
De acordo com o arcebispo, a comemoração é de grande importância para os fiéis, pois é um momento em que se intercede e incentiva a favor da leitura a Bíblia. “Pregamos a leitura diária das Sagradas Escrituras como fonte de alimento espiritual. Orientamos as pessoas a não passarem o dia sem ler, nem que seja um versículo, e fazer a sua reflexão”, disse.
Dom Aldo Pagotto afirmou que as pessoas deveriam ser mais assíduas na leitura da bíblia para cada vez mais se aproximar da sua compreensão e que no mês de setembro a Igreja utiliza símbolos, homilias e ritos litúrgicos para incentivar as pessoas à leitura contínua, como exercício espiritual. “Enfatizamos que essa prática não é apenas para o bem estar pessoal, mas sim a vontade de Deus, onde é preciso vivenciar a palavra para poder profetizá-la”, frisou.
Ao finalizar, o arcebispo disse que desconhecer a palavra de Deus é desprezar Jesus Cristo e que por isso a Bíblia deve ser usada pelo seu real sentido e não para servir de enfeite em estantes e salas.
Por outro lado, o Dia da Bíblia é comemorado pelos protestantes (evangélicos) no segundo domingo de dezembro.
A data foi criada em 1549, na Grã-Bretanha pelo Bispo Cranmer, que incluiu a data no livro de orações do Rei Eduardo VI, mas só começou a ser comemorada no Brasil em 1850 e a celebração foi instituída por lei em 19 de dezembro de 2001, em todo território nacional, pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso.
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