CULTURA
Abraços, lágrimas e inéditas: o que esperar dos shows de Amy no Brasil
G1 elabora lista para quem quer ver Amy Winehouse sem (muitas) surpresas. Saiba o que ela já cantou por aí e lembre-se: nunca puxe os cabelos da diva.
Publicado em 08/01/2011 às 15:35
Do G1
Graças a um histórico de atitudes imprevisíveis e shows cancelados de última hora, é sempre difícil prever o que sairá das cinco apresentações de Amy Winehouse em sua turnê brasileira - que começa neste sábado (8) em Florianópolis e passa por Rio (10 e 11), Recife (13) e São Paulo (15).
Trata-se da primeira sequência de shows da inglesa após dois anos de apresentações curtinhas e canjas em palcos alheios aqui e ali, quando tentava se recuperar do vício em drogas e álcool em um resort no Caribe.
Com base em episódios anteriores, o G1 elaborou uma lista do que é possível esperar das performances da diva pelo país. Confira:
Auto-abraços
No dia 16 de dezembro do ano passado, durante seu primeiro show mais encorpado em muito tempo, na Rússia, a cantora passou boa parte das músicas se abraçando, fazendo cara de carente.
Covers quase confirmadas
Regravação da banda britânica de indie rock The Zutons, “Valerie” geralmente aparece perto do fim do show. Outro cover que não deve sair de seu repertório, “Cupid” mostra a devoção de Amy ao cantor americano Sam Cook (1931-1964), que ganhou a alcunha de "rei do soul".
Covers com menos chance
Vez ou outra, Amy inclui no set list canções de outros artistas: como uma versão arrastada de "Don't look back in anger", do Oasis, e "Doo wop (that thing)", de Lauryn Hill.
Chororô aplaudido
Quando cantou “Love is a losing game” no Rock in Rio Lisboa em maio de 2008, Amy repetiu a cena já vista em outros festivais: chorou compulsivamente e foi aplaudida pela plateia. Ela também apareceu quase sem voz no Rock in Rio Madri, em julho.
Mais lágrimas
Outra que pode render momentos emotivos, "Tears dry on their own" tende a ser deixada para o início de suas apresentações.
Versão brasileira
Em junho de 2010, Amy cantou com o músico brasileiro Rodrigo Lampreia em um pub londrino chamado Jazz After Dark. Na ocasião, provou que sabe a letra de “Garota de Ipanema”. Não seria surpresa ouvir um trecho da canção nos shows.
Esqueceram de mim
Em outra canja no ano passado, em julho, Amy surgiu no show de Mark Ronson (produtor do seu disco “Back to black”, de 2007). Cantou “Valerie” sem muito susto, mas ficou muda em várias partes da letra, nitidamente por tê-las esquecido. Não estranhe se ela ficar olhando para os músicos entre uma rateada e outra, em busca de pistas sobre as letras das músicas.
Cabo de guerra capilar
Aconteça o que acontecer, não ouse puxar o cabelo de Amy. Quem agarrou as madeixas da cantora se arrependeu no ato, durante apresentação no festival inglês Glastonburry, em 2008. Embora pacata na maioria das vezes, Amy distribuiu socos discretos na fã que meteu a mão onde não foi chamada, durante o hit "Rehab".
Reggae night?
Os backing vocals Zalon e Hemisha já avisaram pelo Twitter que canções novas fizeram parte dos ensaios. Após ter músicas recusadas por sua gravadora, por serem reggae além da conta, a cantora diz estar preparando uma nova leva mais parecida com os primeiros CDs. Faixas do pacote reggae e do “mais jukebox”, nas palavras dela, podem aparecer. "It's my party", de Lesley Gore, gravada para o tributo ao produtor Quincy Jones, é outra possível novidade.
Amy Winehouse no Brasil
Florianópolis
Quando: 8 de janeiro
Onde: Summer Soul Festival, no clube Pacha - Rod. Maurício Sirotsky Sobrinho, 2500, Jurerê Internacional
Quanto: R$ 100 a R$ 600
Rio de Janeiro
Quando: 10 e 11 de janeiro
Onde: HSBC Arena - Avenida Embaixador Abelardo Bueno, 3401, Barra da Tijuca
Quanto: R$ 180 a R$ 700 (os ingressos para o show do dia 11 estão esgotados)
Recife
Quando: 13 de janeiro
Onde: Centro de Convenções de Pernambuco - Avenida Professor Andrade Bezerra, s/n, Salgadinho
Quanto: R$ 200 e R$ 300
São Paulo
Quando: 15 de janeiro
Onde: Arena Anhembi - Avenida Olavo Fontura, 1209, Santana
Quanto: R$ 200 e R$ 500
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