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POLÍTICA

Testemunha diz que PMJP fez bom negócio no caso Cuiá

Em depoimento no TRE, Expedito Arruda disse que a empresa teve prejuízos com a desapropriação.

Publicado em 05/12/2011 às 18:59

Em depoimento na tarde desta segunda-feira (5), no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, o arquiteto Expedito Arruda disse que a prefeitura de João Pessoa fez um excelente negócio com a desapropriação da Fazenda Cuiá. Ele foi ouvido como testemunha do empresário José Arimatéia, dono da empresa Arimatéia Construções, na Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije), que apura o suposto uso de caixa dois na campanha eleitoral do governador Ricardo Coutinho (PSB) em 2010.

Ele revelou não ter conhecimento de que a empresa tenha doado parte do dinheiro da desapropriação para a campanha de Ricardo Coutinho ou de qualquer outro candidato no pleito de 2010. Acrescentou ainda não saber de qualquer informação de que o governador tenha se envolvido em negócios escusos durante a eleição passada.

O depoimento do arquiteto foi tomado na presença do juiz João Batista Barbosa, relator do processo, do procurador Regional Eleitoral, Yordan Delgado e dos advogados das partes. A audiência foi acompanhada pelos profissionais de imprensa.

O advogado Luís Carlos Brito Pereira, representante da Arimatéia Imóveis e Construções, revelou que a empresa sofreu um prejuízo avaliado em mais de R$ 50 milhões com a negociação. "Preferimos fechar um acordo com a Prefeitura do que brigar na Justiça durante uns 20 anos por conta do imóvel", disse.

O processo da Fazenda Cuiá foi movido pela coligação Paraíba Unida, encabeçada pelo PMDB. Na ação, são investigados o governador Ricardo Coutinho (PSB), o vice-governador Rômulo Gouveia (PSD), o prefeito Luciano Agra, a secretária de Planejamento do município, Estelizabel Bezerra e o empresário José Arimatéia Nunes Camboim, proprietário da Fazenda. Eles são acusados de abuso de poder econômico e arrecadação ilícita de recursos para a campanha do governador Ricardo Coutinho nas eleições de 2010.

Segundo o juiz João Batista Barbosa, o processo está prestes de um desfecho. “É um processo que daqui a pouco tempo vai para as razões finais e depois volta para o Ministério Público oferecer o parecer. Em seguida, o juiz relator vai elaborar o seu relatório e pedir pauta para julgamento”, disse o magistrado, adiantando que para este ano dificilmente haverá condições de julgar o caso.

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Jornal da Paraíba

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