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VIDA URBANA

Garoto apontado como autor de homicídio passa por tratamento

Publicado em 28/08/2014 às 8:42 | Atualizado em 11/03/2024 às 11:01

O menino de 11 anos apontado pela mãe como autor do homicídio do seu padrasto, na noite do último domingo, está passando por acompanhamento psicológico. De acordo com o delegado responsável pelo caso do homicídio, Pedro Ivo, escutar o garoto para adicionar seu testemunho aos autos do processo está em segundo plano, tendo em vista que ele está muito abalado, apresentando, inclusive, sinais de debilidade mental.

A criança foi encontrada na última segunda-feira nas proximidades do local onde aconteceu o crime e, segundo o delegado, foi diretamente encaminhada para uma equipe especializada. “Esse menino está passando por um tratamento nas mãos de uma equipe apta para isso. Ele está muito abalado, em uma situação de angústia até mesmo como se estivesse debilitado mentalmente. Ele passou por muita coisa, não somente no dia do crime e no fato de ele ser apontado pela própria mãe como homicida, mas ele vivia uma rotina de agressões”, afirmou o delegado ao comentar que a prioridade agora é o tratamento psíquico dessa criança.

“Nós planejávamos ouvi-lo, porém, dentro das circunstâncias, a prioridade é tratá-lo. Nós temos um prazo curto para concluir o inquérito, pois, tendo em vista que foi feito o flagrante, temos apenas 10 dias para remeter à Justiça, e já se passaram três”, comentou, dizendo que encaminhará ainda hoje o inquérito à Justiça e, então, deixará na responsabilidade da Justiça ouvir o menino e acrescentar as informações ao processo. “Ainda assim, acredito que não tenhamos previsão para ele ser ouvido, pois a previsão, mesmo, é tratá-lo agora”, completou.

De acordo com o promotor da Infância e Juventude responsável pelo caso, Alley Escorel, o Ministério Público já recebeu o relatório com o resultado do depoimento do menino ao setor de psicologia que o acolheu. Para ele, a situação vivenciada pelo garoto causou um dano psicológico que precisa ser cuidado. “Essa é uma situação que, sem dúvidas, causa um dano psicológico, por todo impacto dela. Participando da cena ou presenciando o ocorrido, de qualquer forma isso gera um impacto”, comentou, informando que o menino, por estar se sentindo ameaçado, está recebendo acompanhamento, em local sigiloso, por parte do poder público municipal.

O promotor da Infância e Juventude informou que hoje a capital possui capacidade para acolher outras crianças que estejam em situação semelhante, porém o número de crianças atendidas não pode ser divulgado para não comprometer a segurança do programa. “O que podemos dizer é que temos um programa de atendimento emergencial para essa situação”, frisou.

Relembre o caso

O menino é apontado pela sua mãe, Rosineide Sales Amorim, 40 anos, de ter matado seu padrasto, Ronaldo do Carmo Sousa, de 30 anos, a golpes de faca, na noite do último domingo. Apesar das declarações da mulher, a polícia afirmou que as informações por ela repassadas são inverossímeis e entendeu que ela seria a verdadeira autora do crime e fez a prisão em flagrante. Segundo o delegado Pedro Ivo, o fato de a polícia ainda não ter localizado a arma do crime e algumas atitudes dela que impediam o trabalho da polícia levam a ter a certeza que ela foi a verdadeira autora do homicídio, mesmo que ela continue negando. A mulher está presa na Penitenciária de Recuperação Feminina Júlia Maranhão, o Bom Pastor.

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Jornal da Paraíba

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