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CULTURA

As personagens por trás de uma grande mulher

Críticos de arte, literários e diretores falam da importância, exercida pela mulher na cultura universal.

Publicado em 08/03/2012 às 6:30


No Dia Internacional da Mulher, o JORNAL DA PARAÍBA entrevistou figuras ligadas à crítica de arte com o intuito de listar mulheres que desempenharam um papel decisivo na história da cultura universal.

Na literatura, para surpresa da reportagem, nomes de personagens fictícios como Capitu, Soledade e Madame Bovary foram citados ao lado de escritoras como Virgínia Woolf, Emily Dickinson, Katherine Mansfield e Clarice Lispector.

O mesmo se deu com relação ao cinema: enquanto diretoras como Tizuka Yamazaqui, Carla Camurati e Ida Lupino ganharam menção por seu papel atrás das câmeras, personagens como Laura Jesson e Rosy Ryan foram lembradas como personalidades que, de alguma maneira, contribuíram para a forte presença feminina na sétima arte.

Hildeberto Barbosa parodia Roland Barthes para explicar sua menção às criações de Machado de Assis, José Américo de Almeida e Gustave Flaubert: "Barthes dizia que não haveria literatura se não fosse a figura do pai. Eu diria que não existiria literatura se não houvesse a figura da mulher", arrisca o crítico literário.

Segundo Hildeberto, os ícones femininos vão desde o domínio do romance à literatura de raiz dramática, da qual ele destaca personagens como Antígona e Medeia.

João Batista de Brito concorda. Para ele, alguns roteiros de cinema não seriam lembrados até hoje se não colocassem em evidência mulheres que, à revelia da moral burguesa, aventuraram-se em relações extraconjugais e romperam paradigmas socialmente vigentes.

O crítico de cinema cita o diretor David Leane como um dos especialistas em retratar esta tradição que, segundo ele, brota diretamente do romance do século 19: "Leane foi um dos diretores que melhor souberam criar personagens femininas. Desencanto (1945), Doutor Jivago (1965) e A Filha de Ryan (1970) são exemplos de histórias que, de certa forma, são histórias de grandes mulheres".

E como por trás destas grandes mulheres sempre há uma grande atriz, Zezita Matos falou sobre a sua experiência de interpretá-las, no palco: "Eu sou a soma das personagens que já fiz. Cada vez que interpreto tenho uma dimensão maior do que é ser mulher, do que é ser mãe e do que é ser humano. Cada personagem é uma surpresa. Acho que emprestaria minha vida para elas (as personagens) no palco. Acho que ganharia muitas vidas em troca".

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Jornal da Paraíba

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