CULTURA
Grupo pop-budista fecha maratona de shows em Campina Grande
The Darma Lovers se apresenta nesta terça-feira (16) no ‘Encontro da Nova Consciência’, na área externa do Sesc-Centro, a partir das 22h, ao lado dos paraibanos da Cabruêra.
Publicado em 16/02/2010 às 9:52
Carolina Queiroz
Do Jornal da Paraíba
O mundo entrava no turbulento século XXI quando Nenung e Irínia – dois praticantes de meditação – descobriram que suas vozes, somadas, tinham uma vibração extraordinária e decidiram fazer canções sobre o que viviam e acreditavam, do amor ao desapego, da impermanência à alegria para inspirar sem perder a leveza.
Além de Nenung (voz e violão) e Irínia (voz; que usa o nome Yang Zam), integram a banda gaúcha The Darma Lovers, 4nazzo (guitarra), Thiago Heinrich (baixo e piano), Sassá (percussão) e Jimi Joe (guitarra de 12 cordas), que se apresentam nesta terça-feira (16), em Campina Grande, no ‘Encontro da Nova Consciência’, na área externa do Sesc-Centro, a partir das 22h, ao lado dos paraibanos da Cabruêra.
Os “Darma” misturam folk, doses de psicodelia, cores e meditação. Isso mesmo. Parte de seus integrantes é adepta à prática, conseguindo de modo curioso, conciliar a correria da vida de músico com a tão sonhada paz de espírito.
Completando dez anos de estrada e vivendo um momento de mais visibilidade, a banda está em fase de recriação. O momento fica claro no disco Simplesmente, lançado ano passado, o 5º da banda, produzido por Kamal Kassin, que já produziu nomes como Los Hermanos, Caetano Veloso, Vanessa da Mata, entre outros.
Hoje, a banda que já foi chamada de criadora do “zen rock”, parece estar muito mais preocupada em criar, fazer música e permanecer livre de conceitos. Cultuada no universo indie, inclusive na Europa, onde fez turnê em 2008, eles parecem prontos para migrarem para o mainsteam com seu folk rock de tonalidade zen.
Mistura paraibana
Cabruêra completa a grade de shows do ENC, mostrando suas percussões como linha de frente, apresentando recursos criativos para diferenciar seu som.
Recursos que vão de caneta bic a lixas de unha e moringas. A sede de invenção é visível. Não é forró, maracatu, ciranda ou embolada. Não é rock, reggae, muito menos música pop. O som dos cabras da Cabruêra é nada disso e tudo isso ao mesmo tempo.
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