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VIDA URBANA

Falta local para internar dependentes químicos em Campina

Cerca de duas mil pessoas são usuárias de drogas ou álcool na cidade. Quantidade de leitos voltados ao tratamento intensivo da doença é de apenas 36 leitos.

Publicado em 25/07/2015 às 17:00

Dados da Coordenadoria de Saúde Mental de Campina Grande mostram que cerca de duas mil pessoas são usuárias de drogas ou álcool na cidade, sendo que 450 delas são crianças e adolescentes. Contudo, a quantidade de leitos voltados ao tratamento intensivo da doença é de apenas 36 leitos.

Do total de vagas existentes para casos de emergência, 20 estão localizados no Hospital Dr. Edgley, sendo oito voltados ao tratamento infanto-juvenil e o restante de adultos. Os demais leitos pertencem aos Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps Ad). Oito estão no Caps infanto-juvenil voltado para pessoas com 10 a 18 anos incompletos e mais oito no Caps III, voltado para adultos.

Mesmo admitindo que a quantidade de leitos é insuficiente para a demanda de uma cidade do porte de Campina Grande, a coordenadora da rede de saúde mental, Elizabeth Ludgério, afirmou que isso não tem prejudicado o atendimento de pacientes, tendo em vista que o tratamento é realizado de forma rotativa e não consiste somente na internação.

“Existe a fase da desintoxicação, que é quando o usuário está em crise e tem necessidade de passar de 7 a 14 dias nos leitos para estabilizar. Mas posteriormente esses usuários seguem para unidades terapêuticas ou ambulatoriais, como os Caps", afirmou a coordenadora.

Para enfrentar o problema, com base em ações de prevenção e tratamento, a Secretaria Municipal de Saúde deu início ao programa de Ação Intersetorial de Enfrentamento às Drogas. A ação é fruto de uma recomendação do Ministério Público Estadual para elaboração de estratégias de combate às drogas na cidade. A Rede de Saúde Mental, responsável pelo tratamento dos usuários, coordena a ação e vai realizar reuniões com diversos segmentos da sociedade, em conjunto com as secretarias de educação e ação social, até que as discussões formulem um plano diretor de combate às drogas.

Conforme Elizabeth Ludgério, o objetivo do programa é integrar o poder público e a sociedade civil para buscar melhores condições de tratamento para os usuários de álcool e drogas na cidade. “Temos o Caps adulto, que funciona em horário comercial e agora estamos buscando, junto ao Ministério da Saúde, aumentar o atendimento para 24 horas, então poderemos disponibilizar mais oito leitos voltados ao tratamento de usuários de drogas em idade adulta”, afirmou.

Ainda segundo a coordenadora, o foco principal do programa de enfrentamento ainda é a prevenção e, nesse sentido, ações já são desenvolvidas, a exemplo do Programa Saúde na Escola, que orienta os estudantes sobre as consequências do uso de drogas, além de encaminhar os usuários para tratamento e o Consultório na Rua, que conta com uma equipe de saúde multiprofissional que presta atendimento aos usuários em pontos e horários críticos.

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Jornal da Paraíba

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