icon search
icon search
home icon Home > política
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

POLÍTICA

Fraudes em licitações em 21 cidades do Sertão da Paraíba

Operação cumpriu mandado de prisão e outros 14 de busca e apreensão. Quatro pessoas foram convocadas para prestar esclarecimentos

Publicado em 17/10/2015 às 8:00


Após 3 anos de investigação, os Ministérios Públicos Federal e da Paraíba, além da Controladoria Geral da União (CGU) anunciaram a desarticulação, ontem, de uma organização criminosa especializada em fraudar licitações e desviar recursos públicos em contratos de fornecimento de material de expediente, papelaria, entre outros bens consumíveis em pelo menos 21 municípios do Sertão. Com o apoio da Polícia Rodoviária Federal, a operação 'Dom Bosco' cumpriu um mandado de prisão preventiva contra Alexsandro Araújo da Silva, apontado como o chefe da organização criminosa e 14 mandados de busca e apreensão.
Outras quatro pessoas foram convocadas a prestar esclarecimentos, entre elas a secretária de Desenvolvimento Social de Patos, Helena Wanderley, única a prestar esclarecimentos. Também foram conduzidas Virgínia, apontada como gerente de atuação de Alexsandro, e Janine, irmã de Alexsandro. Ambas permaneceram caladas e não prestaram qualquer esclarecimento. Até o fechamento desta edição, apenas José Corsino, apontado como representante de Alexsandro junto às prefeituras, não compareceu para depor. Os mandados de busca foram cumpridos nas sedes das empresas e nas residências dos suspeitos nas cidades de Patos, Campina Grande e João Pessoa.
A sede da prefeitura de Patos foi alvo de busca e apreensão, para obtenção de documentos referentes aos contratos entre a prefeitura e as empresas Ampla Comércio e Mix Mercadinho. Em nota, a prefeitura de Patos informou que “está fornecendo toda e qualquer informação, documentação e arquivos necessários”. O procurador-geral do município, Walber Rodrigues Mota, informou, ainda, que todos os processos de licitação ocorreram dentro da legalidade, com aval do Tribunal de Contas.

ESQUEMA
De acordo com o procurador da República, João Raphael Lima, o esquema existe há pelo menos uma década. A organização agia originalmente simulando procedimentos licitatórios na modalidade “carta-convite”, nas quais competiriam, pretensamente, as empresas Papelaria Patoense, Mix Mercadinho e Livraria Dom Bosco.
As investigações revelaram que a empresa Mix Mercadinho era formalmente constituída em nome de funcionária da Livraria Dom Bosco, conhecida apenas por Virgínia, que é parente dos proprietários da papelaria. Contudo, a firma Mix Mercadinho era de fato comandada pelos proprietários da Livraria Dom Bosco, os quais também se valiam de parceria comercial com a Papelaria Patoense para simular as licitações.
A investigação apontou que o esquema mudou a partir de 2013, tornando-se mais sofisticado. O grupo passou a atuar em licitações na modalidade “pregão presencial”, firmando contratos de grande valor, sobretudo com a Prefeitura Municipal de Patos. Apenas um contrato com a prefeitura de Patos doma mais de R$ 8 milhões”.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp