CULTURA
Nos 400 anos de Shakespeare, obra pode ser revista no cinema
O JORNAL DA PARAÍBA indica filmes baseados nas peças do dramaturgo inglês, que nasceu há quatro séculos.
Publicado em 24/04/2016 às 9:00
Os 400 anos do nascimento de William Shakespeare são comemorados neste sábado (23). O escritor e dramaturgo inglês é um dos gênios da humanidade. Um livro que estuda a sua obra vê nele a própria invenção do humano.
Muita gente que não leu, nem viu a encenação de suas peças, teve acesso a Shakespeare através do cinema. Por isto, o JORNAL DA PARAÍBA indica filmes para quem quer conhecer um pouco da obra do autor de “Romeu e Julieta”.
Romeu e Julieta
Há várias versões da tragédia que conta a história dos amantes de Verona. Uma das mais populares é aquela dirigida pelo italiano Franco Zeffirelli. Foi realizada na segunda metade da década de 1960 com atores jovens e total fidelidade ao texto original. Na cena do baile, ouve-se o tema musical composto por Nino Rota. Leonard Whiting e Olivia Hussey fazem os papéis principais.
Hamlet
É, certamente, a mais importante de todas as tragédias escritas por Shakespeare. Embora criticada pelos puristas, nenhuma versão cinematográfica é tão reverenciada quanto a de 1948, escrita, dirigida e interpretada pelo ator inglês Laurence Olivier. Conquistou o Oscar de melhor filme. Nos anos 1990, Kenneth Branagh dirigiu e interpretou um “Hamlet” fidelíssimo ao texto original.
Júlio César
Não é a única, mas é a mais famosa adaptação do texto de Shakespeare para o cinema. Realizado em 1953, com direção de Joseph L. Mankiewicz, o filme traz o jovem Marlon Brando, no auge da beleza, numa de suas grandes interpretações. Brando faz o papel de Marco Antônio. A cena do discurso, ponto alto da adaptação, é uma das mais célebres da carreira do ator.
Othello
Antes de realizar “Cidadão Kane”, Orson Welles fez teatro, e William Shakespeare estava no seu repertório. Mais tarde, cineasta consagrado, ele adaptou a tragédia “Othello” para o cinema (já havia filmado “Macbeth”). O filme que conta a história do mouro de Veneza é de 1952. Welles voltou a Shakespeare outras vezes, mas nunca mais repetiu o resultado obtido nesta grande adaptação.
Shakespeare como inspiração
Alguns filmes foram inspirados em Shakespeare. Usam elementos dos textos originais, mas não devem nenhuma fidelidade às obras do dramaturgo. Um deles é “Ran”, do mestre japonês Akira Kurosawa, que leva a tragédia do Rei Lear para o Japão feudal. Outro a ser lembrado é “West Side Story”, de Robert Wise, musical que transpõe a tragédia de Romeu e Julieta paras as ruas de Nova York.
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