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CULTURA

Dança e circo na 17ª Mostra

Questões polêmicas e conflituosas relacionadas com a religiosidade, são trazidas para o público, durante apresentações deste sábado (3).

Publicado em 03/11/2012 às 6:00


Se, ontem, a dança contemporânea trouxe para os palcos da 17ª Mostra Estadual de Teatro, Dança e Circo os tabus da sexualidade, hoje, no primeiro dia de apresentações dos segmentos oficial e paralelo mostra, a Cia. de Dança-Teatro discute, no Santa Roza, questões polêmicas e conflituosas relacionadas com a religiosidade.

Casulo, espetáculo que o grupo pessoense apresenta hoje, às 19h30, na mostra oficial (não competitiva) reflete sobre o misticismo colocando no centro da coreografia três mulheres solitárias que vivem sob a pressão da religião, por não se enquadrarem nos padrões socialmente estipulados.

Também na agenda deste sábado, às 20h30, entra em cena o primeiro grupo que participa da mostra paralela (competitiva) do evento: trata-se do Grupo de Teatro Universitário da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), que apresenta Oficina Beckett: Esperando Gontarski dirigidos por Everaldo Vasconcelos.

Encerrando a noite, o Núcleo de Estudos e Experimentação do Cômico (Neeco) inaugura a programação circense com o Clown Bar, performance circense selecionada para a mostra oficial (não competitiva), que prossegue com dois espetáculos diários até a próxima sexta-feira (véspera do encerramento da mostra).

INTERCÂMBIO
Segundo Marcos José Brandão, diretor de Casulo, a importância da mostra se dá no diálogo estabelecido entre quem faz teatro na Paraíba: "A vantagem é que podemos assistir a peças da capital e do interior, acompanhando o caminho que cada grupo assumiu para montar o seu trabalho. A mostra é um encontro de artistas do Estado".

A Cia. de Dança-Teatro estreou Casulo ano passado no Centro Cultural Piollin, em João Pessoa. Desde então, Brandão e o grupo cumpriram uma temporada que inclui a Mostra Permanente de Teatro, Dança e Circo de João Pessoa (Vértice), a Semana de Luta Antimanicomial e o Festival de Artes de Areia (no Brejo).

Financiado pelo Fundo Municipal de Cultura (FMC), Brandão está montando Senzala Humana, produção que estreia em janeiro de 2013. Está também trabalhando ao lado de Jorge Bweres na concepção de Ópera Vertical, espetáculo que estreia em dezembro e que será executado com trilha sonora ao vivo da Orquestra Sinfônica da Paraíba (OSPB).

Quem também está rodando o país, cheio de projetos, é o Neeco, que acaba de voltar do Sul, onde foi o único grupo nordestino a participar do Festival Internacional de Blumenau (SC).

Segundo Domingos Sávio, ator e produtor de Clown Bar, o texto também foi selecionado para um festival internacional de teatro em Liege (na Bélgica) que ocorre no próximo ano.

"Estamos tentando levantar a grana para ir a Europa em 2013", afirma Sávio. "Para nós, que estamos sempre modificando o Clown Bar, é super legal participar da mostra estadual e poder apresentar as novas versões aos conterrâneos".

Imagem

Jornal da Paraíba

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