icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

JP é capital com maior número de cárie infantil

Isso significa que o paraibano nessa faixa etária possui quase três dentes cariados, enquanto que a média das outras cidades é de apenas um.

Publicado em 25/11/2011 às 7:00

João Pessoa é a capital do Nordeste que possui o maior número de cáries em crianças com até 12 anos. O índice é 2,78. Isso significa que o paraibano nessa faixa etária possui quase três dentes cariados, enquanto que a média das outras cidades é de apenas um. O desempenho da capital paraibana é o terceiro pior do país, atrás apenas de Porto Velho (RO), com 4,1; e Boa Vista (RR), com 2,83.

Os dados são da pesquisa Saúde Bucal Brasil, realizada no ano passado, mas divulgada ontem pelo Departamento de Odontologia da Universidade Federal da Paraíba. O estudo é feito a cada dez anos e é considerado uma espécie de censo odontológico. É realizado pelo Ministério da Saúde, em todo o Brasil, em parceria com secretarias estaduais de Saúde e universidades federais.

O professor do Departamento de Odontologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Fábio Sampaio, foi um dos pesquisadores do estudo. Ele disse que os dados de João Pessoa são considerados preocupantes porque são praticamente os mesmos constatados há dez anos.

“Na última pesquisa feita, o número de cáries em crianças até 12 anos era de 3,25. Houve uma pequena redução, mas o número continua alto e mostra que a capital não conseguiu acompanhar o desenvolvimento de outras localidades, que reduzirem consideravelmente a quantidade de cáries em crianças”, observa.

A fluoretação das águas é apontada pelos pesquisadores como a principal forma de prevenção do problema. Segundo Fábio Sampaio, já existe um projeto aprovado na Secretaria de Saúde do Estado da Paraíba, inclusive, com os recursos assegurados pelo governo federal. A ideia é acrescentar o flúor no tratamento de água, assim como ocorre já com o cloro.

“Nas capitais onde já existe a fluoretação, os índices de cáries são pequenos. No Nordeste, a cidade Aracaju é referência. Lá, o número de cáries em crianças com até 12 anos é de 1,1”, salientou Sampaio.

Para o pesquisador, o foco das políticas públicas adotadas pelo governo está errado. Ele observa que as ações curativas estão mais em evidência que as preventivas. “O governo investe em criação de Programas de Saúde na Família, na distribuição de kits de higiene bucal, mas não há política na prevenção, que poderia ser reforçada através da fluoretação das águas”, destacou.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp