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CULTURA

Madonna lança CD sem perder o trono

O novo disco MDNA chega às lojas mostrando que não tem Beyoncé, Lady Gaga e Rihanna que tire a coroa de diva pop da eterna Material Girl.

Publicado em 08/04/2012 às 8:00

Quase 30 anos separam o primeiro disco de Madonna (o homônimo Madonna, de 1983) do seu novo trabalho, MDNA (Universal Music, R$ 37,90 o simples; R$ 41,90 a edição de luxo, com CD bônus), que acaba de chegar às lojas físicas (em CD) e virtuais (iTunes). Nesse meio tempo, Madonna se consolidou como a maior cantora pop do mundo, amealhou uma fortuna de 350 milhões de dólares, se arriscou no cinema, no teatro, na literatura infantil, em uma grife de roupas e até numa rede de academia de ginástica.

MDNA – e tudo o mais que cerca o novo álbum, como clipes, mega ações promocionais e, claro, polêmicas envolvendo sexo, drogas e batidas eletrônicas – desembarcou direto nas paradas de sucesso, mostrando que não tem Beyoncé, Lady Gaga e Rihanna que tire a coroa de diva pop da eterna Material Girl.

O 12º disco de estúdio da cantora, lançado mês passado em todo o mundo, rendeu a 1ª colocação na Billboard 200 pela oitava vez, tornando-a a segunda mulher a liderar a lista por oito vezes e deixando-a bem perto do recorde de nove lideranças alcançadas por Barbra Streisand.

Há tempos que Madonna não lança um disco repleto de hits.

Entre as 12 faixas do álbum, certamente metade tem cancha para encontrar lugar entre os grandes sucessos da cantora, como 'Holiday', 'Like a virgin', 'Like a prayer', 'Express yourself', 'Vogue' e 'Ray of light', entre outras.

Apesar de vaiada no Festival de Veneza com seu novo filme, W.E. – O Romance do Século, Madonna vive um bom momento na música. Com sua sonoridade rejuvenescida, MDNA é o melhor disco da cantora desde Music (2000), mas, no geral, ainda não se compara aos primeiros discos de sua carreira. Misturando a fórmula consagrada por Madonna nos anos 1980, as batidas de agora (como o dubstep) e a estética sonora de um mundo pop pós-MTV, ela cumpre bem o seu papel de Madonna.

Com cartas na manga e dinheiro no bolso, Madonna escalou nomes tarimbados nas pistas para ajudá-la a compor o álbum, como os italianos Alle e Benny Benassi, que pilotam as baladeiras 'Girl gone wild' e 'I'm addicted', ou o DJ francês Martin Solveig, que produziu as faixas mais “old Madonna” do CD, como 'Turn up the radio' e 'Give me all you luvin’, ou ainda William Orbit, já um velho conhecido da cantora, que assina 'I'm a sinner'.

Mas o pecado maior de MDNA é o de não segurar o pique até o fim. O ‘lado B’ do CD, composto pela segunda metade do disco, não mantém a inspiração e o fôlego, muito embora traga ‘Superstar’ (com vocais da filha de Madonna, Lourdes Maria). O foco está nas canções sobre seu conturbado divórcio com Guy Ritchie. Também está lá a romântica ‘Masterpiece’, faixa incluída no filme W.E..

POLÊMICA
A polêmica que a cantora causou em seus vídeos também integra o pacote. ‘Girls gonna wild’, que abre o CD, foi censurado para menores de 18 anos no Youtube, sob a alegação de mostrar cenas de nudez masculina e muita pegação, mas nada comparado ao impacto causado pelos igualmente controversos ‘Justify my love’ e ‘Erotica’.

E não para por aí: o título, MDNA, embora a cantora jure de pés juntos que se trata de um trocadilho com seu nome, seguindo sugestão da colega M.I.A. (que participa de 'Give me all your luvin’), foi interpretado por muita gente como apologia às drogas, afinal MDNA se confunde com MDMA, princípio ativo do ecstasy, a droga das baladas. A tese é reforçada pela própria cantora, que maliciosamente canta “Vibra meu corpo e acende minha mente como MDMA, mas está tudo OK" em 'I'm addicted'.

MDNA mostra que, aos 53 anos (e corpinho de 23), Madonna ainda é capaz de dialogar com teens (‘Give me all yout luvin’ e seu clima Glee), clubbers (‘I’m addicted’) e fãs do passado (‘Superstar’). O disco é orquestrado para render coreografias e um belo espetáculo, com o qual Madonna sai em turnê que deve passar pelo Brasil no final do ano.

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Jornal da Paraíba

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