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COTIDIANO

Campinense bate o Sport nos pênaltis e vai em busca do bi da Copa do Nordeste

Após devolver o 1 a 0 do primeiro, Raposa bateu o Leão na disputa de pênaltis e vai pegar o Santa Cruz.

Publicado em 17/04/2016 às 19:12

Pela segunda vez em sua história, o Campinense está numa final de Copa do Nordeste. E foi suado. Nervoso. Tenso. Na cobrança de pênaltis. Depois de uma vitória suada por 1 a 0 contra o Sport, num Estádio Amigão cheio, em meio às chuvas, à pressão do cronômetro, ao risco de que um mísero gol rival e tudo estaria perdido, diante de um clube mais rico e de Série A, ainda assim o Campinense passou. Pela segunda vez em sua história, a Raposa está às portas do imponderável, do improvável, da história, da conquista do Nordeste.

O duelo contra o Sport, a soma dos dois jogos, foram daquelas disputas épicas. Dois jogos duros. Todos definidos no detalhe e no último momento. A partida no Recife, por exemplo, foi vencida pelo Leão com gol aos 50 minutos da etapa final. A partida em Campina Grande, não foi menos dura. Rodrigão devolveu o placar aos 16 minutos do segundo tempo, mas a classificação mesmo só saiu no tremor dos pênaltis. Um jogo para não se esquecer, por nenhum dos dois rubro-negros, independente de classificados e eliminados.


O Campinense foi melhor no primeiro tempo e teve ao menos duas chances reais de abrir o placar. O time tinha mais posse de bola, tocava mais e não dava espaços para o rival pernambucano. A primeira grande chance, inclusive, foi com o artilheiro Rodrigão, logo no primeiro minuto de jogo. Ele recebeu a bola na entrada da área e chutou forte em gol. Por pouco a bola não entra. Seguia-se o jogo. E o principal mérito da Raposa era não dar brechas para o contra-ataque do Leão. Ao mesmo tempo, o time de Campina Grande seguia melhor. E Rodrigão mais uma vez chegou perto de marcar. Mais uma vez na entrada da área, ele acertou um chute que passou raspando a trave.

O segundo tempo começou mais equilibrado, com o Sport chegando com perigo em algumas oportunidades. Principalmente quando tinha jogadas de bola parada ao seu favor. Mas o Campinense não abdicou do ataque. E também atacava. Até que aos 16 minutos houve o grande momento do tempo normal. Jussimar avançou pela direita e jogou para a área. Rodrigão apareceu entre dois zagueiros e colocou para dentro. Que festa no Amigão! O jogo a partir daí foi uma emoção só. Os dois times atacavam como podiam. Buscavam de forma nervosa e atabalhoada. Mas os pênaltis era inevitável. Com a Raposa devolvendo o placar do primeiro jogo, a definição do finalista sairia das penalidades. E para isto, Magrão entrou no gol do Sport como um último trunfo do Leão para se classificar.

Classificação raposeira

Na disputa por pênaltis entre o campeão da Copa do Nordeste de 2013 e da Copa do Nordeste de 2014, prevaleceu a primeira opção. Magrão até fez jus a sua entrada e pegou um pênalti, de Tiago Sala. Mas Glédson também defendeu uma cobrança, de Luiz Antônio. Depois dois jogadores do Sport isolaram suas bolas, jogando para fora: Renê e Johnathan Goiano. No fim, Jussimar, Chapinha e Joécio marcaram para a Raposa. Diego Souza foi o único a marcar pelo Leão. 3 a 1 para o time da casa, sem nem precisar esperar pela quinta cobrança de cada clube, que seria de responsabilidade de Rodrigão e Samuel Xavier.

Leia mais no Globoesporte.com/pb

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Jornal da Paraíba

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