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ECONOMIA

Exportações recuam 22,76%

Setor de calçados se destacou nas vendas internacionais em relação às demais indústrias existentes no Estado.

Publicado em 21/01/2014 às 6:00 | Atualizado em 01/06/2023 às 16:35

A Paraíba fechou o ano passado com queda de 22,76% no faturamento das exportações, quando comparado ao ano de 2012. O volume exportado foi de US$ 187,966 milhões contra US$ 243,369 milhões do ano anterior. Foi o pior resultado dos últimos 3 anos. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Já as importações aumentaram 5,79% e fecharam 2013 com US$ 655,877 milhões. Com isso, a balança comercial do Estado apresentou mais uma vez desequilíbrio, com um déficit de US$ 467,906 milhões, o segundo maior de toda a série histórica, menor apenas do que o de 2011.

O setor de calçados se destacou nas vendas internacionais em relação às demais indústrias existentes no Estado. O segmento, liderado pela Alpargatas, foi responsável por US$ 108 milhões (58% do total) no ano passado. No entanto, quando comparado a 2012 o segmento obteve queda de 2%.

Somente a Alpargatas exportou US$ 95,862 milhões e deteve 51% das vendas internacionais da Paraíba em 2013, mas mesmo assim registrou apresentou recuo de 8,38% sobre o ano anterior, quando o volume vendido atingiu US$ 104,629 milhões.

Em 2013, a Alpargatas importou mais 15,66% sobre o ano anterior, com US$141,896 milhões. Em 2012, a indústria calçadista registrou um volume de US$ 122,685 milhões.

A Paraíba exportou principalmente para França (13%), Estados Unidos (9,93%) e Austrália (9,55%). Os volumes exportados no ano passado para estes países foram, respectivamente, US$ 24,895 milhões, US$ 18,672 milhões e US$ 17,952 milhões.

O comércio com o mercado francês obteve alta de 15% e com o australiano cresceu 28,7%, mas nos países americanos as vendas caíram 16,13% na comparação entre os dois últimos anos.

As empresas na Paraíba importaram mais produtos basicamente da China, que abrangeu 23,47% de tudo o que foi comprado pelo Estado em 2013. O montante chegou a US$ 153,954 milhões, mas comparado a 2012 (US$ 171,455 milhões) registrou queda de 10,21%.

O Estado também comprou ainda com maior participação dos Estados Unidos (US$ 116,080 milhões), segundo lugar neste tipo de transação. Comparado ao ano anterior (US$ 75,874 milhões), o volume de compras efetuado nos EUA aumentou 52,99% em 2013. Em terceiro lugar vem o Vietnã, de onde os paraibanos consumiram US$ 112,346 milhões no ano passado, uma alta de 19% sobre 2012 (US$ 94,399 milhões).

CONCORRÊNCIA

O presidente da Federação das Indústrias da Paraíba (Fiep), Francisco Buega Gadelha, afirmou que um dos motivos para as exportações na Paraíba não terem decolado no ano passado, mesmo com a alta do dólar, foi a forte concorrência com os países asiáticos, principalmente a China e Vietnã.

“Não só na Paraíba, mas em todo o Brasil é percebida esta queda nas exportações porque os países asiáticos, como China e Vietnã, têm tomado conta das exportações. Eles mantêm conosco uma concorrência desleal. A China, além de receber incentivos fiscais por cada produto exportado, ainda conta com mão de obra barata. Então seus produtos são muito mais em conta. Esses e outros fatores foram mais fortes do que a alta do dólar no ano passado”, destacou Buega.

INDÚSTRIA DE LUCENA ELEVA VENDAS EM 538%

Um dos destaques nas exportações em 2013 foi a Indústria Alimentícia do Vale, no município de Lucena, que apresentou taxa de crescimento de 538,15% em 2013 sobre o ano anterior.

Com montante exportado em US$ 8,198 milhões em produtos como água de coco e derivados, a empresa ficou em quarto lugar na Paraíba. Em 2012, a indústria do Vale, que fabrica água de coco e derivados, havia exportado apenas US$ 1,284 milhão. Além do Vale, a segunda maior variação nas vendas internacionais entre as dez maiores foi da Shoes Exportadora e Importadora LTDA, que ocupou o nono lugar no ranking dos melhores desempenhos em 2013, com US$ 4,516 milhões e crescimento de 71,62%.

O presidente da Fiep, Buega Gadelha, lembrou que historicamente o Estado concentra suas exportações em três setores. “A Paraíba sempre foi um Estado que pouco exportou e concentra essas transações em três principais setores: o calçadista, sucroalcooleiro e têxteis. Se o desempenho deles retrocede muito, então, nossos números também caem”, disse.

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Jornal da Paraíba

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