VIDA URBANA
Parceria instala pontos de coleta de baterias e pilhas
De janeiro a agosto foram recolhidos 930 quilos do material na Paraíba. Estado conta com 47 pontos de coleta de baterias de celulares e pilhas usadas.
Publicado em 20/09/2011 às 8:00
Uma parceira entre uma rede bancária com administrações municipais da Paraíba e setores privados possibilitaram a instalação de 47 pontos de coleta de baterias de celulares e pilhas usadas.
Desse total, 11 são abertos ao público, ou seja, ficam expostos para que a população jogue no coletor. Conforme dados da rede bancária, de janeiro a agosto deste ano foram recolhidos 930 quilos desse tipo de material no Estado.
As baterias de celulares e as pilhas não devem ficar expostos no meio ambiente porque podem contaminar os lençóis freáticos que abastecem casas, escolas e hospitais, tornando assim imprópria para o consumo. Em João Pessoa, existem pelo menos cinco pontos de coleta. Eles estão instalados em órgãos privados e públicos.
Para aumentar esse número, o vereador Valdir Dowsley (PRP), conhecido por Dinho, propôs em requerimento no mês passado para que a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semam) orientasse e oferecesse coletores à população, os coletores conhecidos por papa-pilhas, em supermercados, mercados públicos, pequenos estabelecimentos e centros comerciais (shoppings).
Um dos 11 pontos de coleta de baterias de celulares, assim como os carregadores e o aparelho celular quebrado ou inutilizado e também pilhas é a Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana da capital (Emlur). Segundo a diretora ambiental desse órgão, Elma Xavier, os resíduos recolhidos são encaminhados para a rede bancária responsável pelo processo de reciclagem. “A Emlur serve como posto de coleta. Quando as caixas estão cheias encaminhamos para o banco para que ele dê o destino final desse material”, afirmou.
Já a chefe de gabinete da Secretaria do Meio Ambiente (Semam), Wellingtânia Freitas, disse que o requerimento do vereador ainda não chegou ao órgão. Ela revelou que a secretaria apenas orienta a população que separe os resíduos sólidos, fazendo uma coleta seletiva.
Ainda de acordo com Wellingtânia Freitas, no momento em que o requerimento for encaminhado para a Semam, os técnicos vão estudar para depois desenvolver um projeto em João Pessoa.
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