EDUCAÇÃO
Equipe da UEPB visita sítio arqueológico em Campina Grande
Arqueólogo da UEPB acredita que área era habitada por índios Tarairiú quando os colonizadores chegaram à região, há 400 anos.
Publicado em 18/11/2008 às 19:21
Da Ascom da UEPB
A equipe do Laboratório de Arqueologia e Paleontologia da Universidade Estadual da Paraíba (LABAP) visitou, na última segunda-feira (17), o sítio arqueológico do Estreito, em Campina Grande, para verificar a possibilidade técnica de realizar escavações na região.
O arqueólogo e professor da UEPB, Juvandi Santos, acredita que a área era habitada por índios Tarairiú quando os colonizadores chegaram à região, há 400 anos, uma vez que nas imediações do sítio Estreito foi encontrado, recentemente, material arqueológico que, hoje, se encontra nas dependências do laboratório de Arqueologia (machado lítico e raspador).
Como a região apresenta escassez de água há mais ou menos 7 mil anos, é possível que o tanque que será escavado tenha sido uma das poucas reservas hídricas da região, daí o fato do professor Juvandi acreditar ser possível encontrar restos fósseis dos animais que ali viveram e morreram.
A equipe que vai fazer a escavação arqueo-paleontológica contará com a colaboração de um arqueólogo topógrafo de Pernambuco, de um professor de Paleontologia, de uma professora de Biologia e de mais três alunos de Biologia da UEPB.
Será escavado um tanque que mede 32 mestros de comprimento por 2,5m de largura, no mês de janeiro, quando a água deve ter secado ou baixado. O sedimento do tanque é do tipo arenoso, o que facilitará a escavação, sendo uma das poucas fontes de água para os períodos de estiagens na região.
O tanque que se encontra a apenas 2 metros de uma das itacoatiaras mais interessantes e bonitas da Paraíba (do Estreito), pode conter em seu interior restos fossilizados da megafauna pleistocênica – mamíferos gigantes - que existiu na região entre 2 milhões de anos até cerca de 8 mil anos.
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