Policial é preso e outro foge após tentativa de homicídio em JP

Na madrugada desta segunda-feira (25), um soldado da Polícia Militar foi preso e outro está foragido após terem sido abordados por duas guarnições da própria PM nas proximidades do bairro Costa e Silva, em João Pessoa. De acordo com o corregedor da PM, coronel Gerônimo de Araújo, os dois soldados são suspeitos de terem baleado uma pessoa em um bar e, ao perceberem a aproximação das guarnições, tentaram fugir, inclusive trocando tiros com os outros policiais.

Segundo o corregedor, um dos policiais suspeitos do crime trabalha no Centro Integrado de Operações Policiais da PM (Ciop), e foi baleado na perna, na região da coxa, durante a troca de tiros, tendo sido socorrido para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa e, em seguida, encaminhado a Central de Flagrantes. Ele vai ser autuado no 5º Batalhão por tentativa de homicídio. O outro suspeito, que está foragido, é lotado no 7º Batalhão da PM, e já foi identificado pelo policial preso, e também vai ser atuado pelo mesmo crime. A pessoa baleada no bar foi socorrida para o Hospital de Trauma, onde passou por procedimentos médico e, segundo o último boletim divulgado, se encontra em estado grave.

O corregedor da PM explicou que o crime aconteceu por volta da 1h30. “Policiais de duas guarnições do 5º Batalhão ouviram disparos de arma de fogo e foram até o local. Quando se aproximaram, dois homens tentaram fugir em um carro. Entretanto, eles não conseguiram, pois o carro atolou pouco tempo depois. Com isso, os ocupantes do veículo realizaram disparos contra os policiais, mas, na troca de tiros, um deles foi baleado, e encontrado pouco tempo depois na mata, e o outro fugiu”, relatou.

Após ser baleado, segundo o corregedor, o homem se identificou como soldado do Ciop, que estava de folga e teria sido convidado pelo outro homem, que também é soldado, para estar no bar. O corregedor disse que o relato do soldado preso dá conta que o PM que fugiu teria sido o autor do disparo que atingiu a vítima no bar.

Ainda conforme o corregedor, um processo administrativo disciplinar vai ser instaurado para identificar se os soldados têm condições de continuar nas suas funções.