VIDA URBANA
Detran e BPTran intensificam blitz no estado
Agentes vão montar barreiras em pontos movimentados para verificar documentos e itens de segurança.
Publicado em 17/02/2012 às 8:39
O Departamento de Trânsito da Paraíba (Detran-PB) e do Batalhão do Policiamento de Trânsito (BPTran) intensificaram as blitzes no Estado com a finalidade de combater as irregularidades. Em horários e dias alternados, os agentes estão montando as barreiras em pontos movimentados da cidade para verificar documentos e itens de segurança de motociclistas.
Segundo o comandante do BPTran, tenente-coronel Paulo Sérgio de Oliveira Bastos, as motos são envolvidas em 60% dos acidentes de trânsito. Em apenas uma semana, 669 delas em situação irregular foram apreendidas em João Pessoa.
As principais causas são a ausência de equipamentos de segurança, como capacetes, retrovisores e lanternas; além de irregularidade na documentação do veículo e do condutor.
“Temos flagrado pessoas analfabetas que não diferenciam uma placa de outra e até menores de idade conduzindo motos e pessoas transportando crianças de forma errada. Esses casos são considerados infrações graves e até crimes” declarou.
O comandante ainda classifica como “criminosa” uma pessoa que conduz de forma errada crianças em motos. “Crianças abaixo de sete anos não podem subir em moto. A partir dessa idade, podem ser transportadas, mas usando o capacete. A moto foi feita para duas pessoas. Mas há quem transporte a família toda sobre a moto. Isso é um crime”, afirma.
Após apreendidas, as motos seguem para os pátios do Detran-PB e do BPTran, de onde só sairão quando os proprietários resolverem a irregularidade. Após 90 dias, o veículo poderá ir a leilão, caso não seja resgatado pelo dono.
O motociclista Alex de Lima, 22 anos, está entre as vítimas de acidentes de moto. No último dia 6, ele perdeu o controle do veículo em um curva fechada e caiu na pista. Por pouco, não foi atropelado por um carro que vinha em sentido contrário.
Bastante machucado, foi socorrido por equipes da Polícia Rodoviária Federal e levado ao Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa.
Já fora do risco de morte, o jovem conta que ainda está preocupado com as possíveis consequências do acidente. “Bati a cabeça no chão. A minha sorte é que estava de capacete, mas ainda machuquei minha cabeça. Estou com medo de precisar fazer uma cirurgia na cabeça. Se isso acontecer, a coisa fica difícil”, lamentou.
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